A oração familiar é a primeira característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa Francisco na sua homilia durante a celebração eucarística de enceramento da Peregrinação da Família no Ano da fé, esta manhã na Praça de S. Pedro repleta de fiéis e famílias provenientes das diversas partes do mundo.
O texto do Evangelho deste domingo, diz o Papa, põe em evidência dois modelos de oração: um que é um modelo falso, o do fariseu e o outro modelo que é o autêntico, o do publicano. O fariseu encarna uma atitude que não exprime acção de graças a Deus pelos seus benefícios e pela sua misericórdia, mas sim a auto-satisfação De facto, o Fariseu considera-se justo, bondoso e fortificado deste seu ser justo e bondoso ele julga os outros. O publicano pelo contrário, não multiplica as palavras, a sua oração é simples e humilde porque permeada pela consciência da própria indignidade , da sua miséria humana e por isso desejoso do perdão e da misericórdia de Deus.
A segunda característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa, é a família como santuário da fé, o lugar onde se conserva a fé. Na segunda Carta à Timóteo, o apostolo Paulo afirma ter conservado a fé. Mas como a conservou, perguntou ainda o Papa Francisco?
Daí, que também a partir deste exemplo de S. Paulo, cada família pode perguntar-se: de que maneira preservamos a nossa fé? A conservamos só para nós, nas nossas famílias como um bem privado, uma conta bancária ou somos capazes de partilhá-la mediante o testemunho da nossa vida de acolhimento, de abertura aos outros. Recordando por conseguinte o frenesim das famílias jovens desta nossa era, o Papa chamou a atenção do facto que também nesta corrida pode haver espaço para uma corrida, um frenesim da fé”.
Finalmente, o Papa Francisco salientou como terceira característica da vida da família cristã, a alegria: a família como lugar da vida na alegria. E neste sentido disse o Papa.
Neste sentido o Papa recordou a todos que quando falta o amor de Deus também a família corre o risco de perder a harmonia, prevalecendo por conseguinte no seio familiar, o individualismo que é sinal do fim da alegria. Por isso é necessário, exortou ainda o Papa, que as famílias vivam sempre com fé e simplicidade como a Sagrada Família de Nazaré.
No final da celebração, o Santo Padre dirigiu-se, em oração, num “olhar de admiração e confiança”, à Sagrada Família de Nazaré, nela contemplando – disse – “a beleza da comunhão do amor verdadeiro” e recomendando todas as famílias.
À Família de Nazaré, “atraente escola do santo Evangelho”, o Papa pediu que a todos ensine uma “sapiente disciplina espiritual”, dando “o olhar límpido que sabe reconhecer a obra da Providência nas realidades quotidianas da vida”.
A oração do Papa a Jesus, Maria e José prosseguiu invocando da Sagrada Família “a estima do silêncio” que torne as famílias “cenáculos de oração, transformando-as em pequenas Igrejas domésticas, renovando o desejo de santidade, mantendo a nobre fadiga do trabalho, da educação, da escuta, da compreensão recíproca e do perdão”.
E concluiu esta oração nos seguintes termos:
Sagrada Família de Nazaré, restabelece na nossa sociedade a consciência do carácter sagrado e inviolável da família, bem inestimável e insubstituível. Que cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz para as crianças e para os idosos, para quem está doente ou sozinho, para quem é pobre e necessitado.
Jesus, Maria e José, nós vos rezamos confiadamente,
A segunda característica fundamental da vida de uma família cristã, disse o Papa, é a família como santuário da fé, o lugar onde se conserva a fé. Na segunda Carta à Timóteo, o apostolo Paulo afirma ter conservado a fé. Mas como a conservou, perguntou ainda o Papa Francisco?
Daí, que também a partir deste exemplo de S. Paulo, cada família pode perguntar-se: de que maneira preservamos a nossa fé? A conservamos só para nós, nas nossas famílias como um bem privado, uma conta bancária ou somos capazes de partilhá-la mediante o testemunho da nossa vida de acolhimento, de abertura aos outros. Recordando por conseguinte o frenesim das famílias jovens desta nossa era, o Papa chamou a atenção do facto que também nesta corrida pode haver espaço para uma corrida, um frenesim da fé”.
Finalmente, o Papa Francisco salientou como terceira característica da vida da família cristã, a alegria: a família como lugar da vida na alegria. E neste sentido disse o Papa.
Neste sentido o Papa recordou a todos que quando falta o amor de Deus também a família corre o risco de perder a harmonia, prevalecendo por conseguinte no seio familiar, o individualismo que é sinal do fim da alegria. Por isso é necessário, exortou ainda o Papa, que as famílias vivam sempre com fé e simplicidade como a Sagrada Família de Nazaré.
No final da celebração, o Santo Padre dirigiu-se, em oração, num “olhar de admiração e confiança”, à Sagrada Família de Nazaré, nela contemplando – disse – “a beleza da comunhão do amor verdadeiro” e recomendando todas as famílias.
À Família de Nazaré, “atraente escola do santo Evangelho”, o Papa pediu que a todos ensine uma “sapiente disciplina espiritual”, dando “o olhar límpido que sabe reconhecer a obra da Providência nas realidades quotidianas da vida”.
A oração do Papa a Jesus, Maria e José prosseguiu invocando da Sagrada Família “a estima do silêncio” que torne as famílias “cenáculos de oração, transformando-as em pequenas Igrejas domésticas, renovando o desejo de santidade, mantendo a nobre fadiga do trabalho, da educação, da escuta, da compreensão recíproca e do perdão”.
E concluiu esta oração nos seguintes termos:
Sagrada Família de Nazaré, restabelece na nossa sociedade a consciência do carácter sagrado e inviolável da família, bem inestimável e insubstituível. Que cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz para as crianças e para os idosos, para quem está doente ou sozinho, para quem é pobre e necessitado.
Jesus, Maria e José, nós vos rezamos confiadamente,
a vós nos confiamos com alegria.
E ainda antes de concluir a celebração com a bênção final, o Santo Padre dirigiu uma saudação afectuosa a “todos os peregrinos, especialmente a vós, queridas famílias, vindas de tantos países”…
Saudou também expressamente os Bispos e fiéis da Guiné Equatorial, vindos a Roma por ocasião da ratificação do Acordo com a Santa Sé:
E ainda antes de concluir a celebração com a bênção final, o Santo Padre dirigiu uma saudação afectuosa a “todos os peregrinos, especialmente a vós, queridas famílias, vindas de tantos países”…
Saudou também expressamente os Bispos e fiéis da Guiné Equatorial, vindos a Roma por ocasião da ratificação do Acordo com a Santa Sé:
“Que a Virgem Imaculada proteja o vosso amado povo e vos obtenha a graça de progredir no caminho da concórdia e da justiça”
Introduzindo a recitação da tradicional oração do Angelus, o Papa quis confiar especialmente à Virgem “as famílias do mundo inteiro, de modo particular as que vivem situações de maior dificuldade”. E repetiu, por três vezes, com a imensa assembleia presente na Praça de São Pedro: “Maria, Rainha das Famílias, rogai por nós!”
Já depois da bênção, o Papa desejou a todos bom Domingo e um bom almoço. Até à próxima!…Vi auguro buona domenica e buon pranzo. Arrivederci!
(Fonte: 'news.va' com edição e adaptação do blogue)
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