Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

«São-lhe perdoados os seus muitos pecados»

Beato João Paulo II (1920-2005), papa 
Encíclica «Dives in Misericordia» § 13 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana)


Porque existe o pecado no mundo, neste mundo que «Deus amou tanto […] que lhe deu o seu Filho unigénito» (Jo 3,16), Deus, que «é amor» (1Jo 4,8), não se pode revelar de outro modo a não ser como misericórdia, a qual corresponde não somente à verdade mais profunda daquele amor que Deus é, mas ainda a toda a verdade interior do homem e do mundo, sua pátria temporária. […] É por isso mesmo que a Igreja professa e proclama a conversão. A conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia, isto é, do amor que é «paciente e benigno» (1Cor 13,4) […], amor ao qual «Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo» (2Cor 1,3) é fiel até às últimas consequências na história da Aliança com o homem, até à cruz, à morte e à ressurreição de seu Filho. A conversão a Deus é sempre fruto do retorno para junto deste Pai, «rico em misericórdia» (Ef 2,4).

O autêntico conhecimento do Deus da misericórdia, Deus do amor benigno, é a fonte constante e inexaurível de conversão, não somente como momentâneo acto interior, mas também como disposição permanente, como estado de espírito. Aqueles que assim chegam ao conhecimento de Deus, aqueles que assim O «vêem», não podem viver de outro modo que não seja convertendo-se a Ele continuamente. Passam a viver «in statu conversionis», em estado de conversão; e é este estado que constitui a característica mais profunda da peregrinação de todo homem sobre a terra «in statu viatoris», em estado de peregrino.

É evidente que a Igreja professa a misericórdia de Deus, revelada em Cristo crucificado e ressuscitado, não somente com as palavras do seu ensino, mas sobretudo com a pulsação mais profunda da vida de todo o Povo de Deus. Mediante este testemunho de vida, a Igreja cumpre a sua missão própria como Povo de Deus, missão que participa da própria missão messiânica de Cristo, e que, em certo sentido, a continua.

(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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