• Quando lançaram o primeiro foguetão à lua com alunagem de um astronauta, os jornais publicaram a notícia com grande impacto e títulos sensacionalistas espetaculares. O Papa João XXIII limitou-se a comentar o facto com os seus íntimos movendo lentamente a cabeça enquanto exclamava várias vezes: - “Há tanto que fazer na terra, há tanto que fazer!”
• Um Bispo francês contava que, no final da primeira sessão do concílio, um dia falou com João XXIII sobre o discurso de abertura, e o Papa dizia-lhe: “A verdade é que no discurso de abertura que dirigi aos Bispos ao começar o concílio, não tinha visto tantas coisas como depois, estudando-o, os Bispos encontraram. No entanto, agora, quando o releio, também eu as encontro... Vê-se que o Espírito Santo é mais esperto do que todos nós”.
• Regressava um dia ao Vaticano com o seu secretário depois de ter visitado um asilo de idosos e de lhes ter oferecido alguns presentes. Ao passar diante de uma casa, o secretário, indicando-a, disse-lhe: “Santidade, nesta casa vive o professor Lolli, redator do L´Osservatore Romano. Tem a mulher muito doente. Não poderia enviar-lhe uma bênção?”
O Papa respondeu-lhe: “É difícil mandar uma bênção pelo ar, dom Loris. Não é melhor levar-lha pessoalmente?”
E sem avisar, como tantas vezes fazia, estava a bater à porta do redator do jornal para lhe dar a bênção em pessoa...
• No início do seu pontificado, João XXIII teve que posar para os fotógrafos, para que estes fizessem as fotografias oficiais do novo Papa. Numa ocasião, imediatamente depois de posar diante das câmaras, recebeu em audiência a monsenhor Fulton Sheen, que era um Bispo muito conhecido nos Estados Unidos porque pregava na televisão. Ao cumprimentá-lo, João XXIII manifestou-lhe com toda a simplicidade: "Olhe, Deus nosso Senhor sabia muito bem desde há setenta e sete anos que eu havia de ser Papa. Não podia ter-me feito mais fotogénico?"
• Contam que na sua primeira noite como Pontífice pediu ao Cardeal Nasalli que ficasse para jantar com ele. Mas o purpurado disse-lhe que era costume que os Papas comessem sozinhos, ao que o recém-eleito respondeu: "Mesmo sendo Papa não me vão deixar fazer o que eu queira!". O cardeal, acedendo à petição perguntou: "Santidade, posso trazer champanhe?". João XXIII respondeu: "Sim, por favor, mas não me chame Santidade, porque cada vez que o faz parece-me que está a brincar comigo!".
(Fonte: site do Opus Dei Portugal http://www.opusdei.pt/art.php?p=55452)
Sem comentários:
Enviar um comentário