O Espírito Santo é, como Paulo VI salientou, «o principal agente da evangelização» [14], o impulsionador do apostolado na nossa vida pessoal e na de todos na Igreja. «Evangelizar constitui, de facto, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. A Igreja existe para evangelizar» [15]. E cada cristão, igual: existimos para chegar ao Céu, levando connosco muitas outras pessoas. Temos de recorrer ao Paráclito, pedindo-Lhe luzes e forças para levar avante a tarefa da nova Evangelização, que a todos nos foi confiada. Para evangelizar, é então necessário abrir-se de novo ao horizonte do Espírito de Deus, sem ter medo do que nos pede e do lugar para onde nos guia. Confiemo-nos a Ele! Ele tornar-nos-á capazes de viver e de dar testemunho da nossa fé, e iluminará o coração de quem encontrarmos [16].
Que alegria tão grande é propagar o conhecimento e o amor a Jesus! Não abrandemos a marcha diante das possíveis dificuldades. Pelo contrário, como os primeiros cristãos, abrigados no manto de Maria, esforcemo-nos cada vez mais por ser altifalantes do Paráclito onde quer que estejamos: com o nosso comportamento decididamente cristão, com a nossa palavra oportuna dita ao ouvido daquela pessoa que hesita, com a caridade com que sempre havemos de tratar a todos.
[14]. Paulo VI, Exortação apost. Evangelii nuntiandi, 8-XII-1975, n. 75.
[15]. Ibid., n. 14
[16]. Papa Francisco, Discurso na Audiência geral, 22-V-2013.
(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta do mês de setembro de 2013)
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