Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 30 de junho de 2013

«Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16,15)

Basílio de Seleuceia (? - c. 468), bispo 
Sermão da Ressurreição, 1-4

«Mete o teu dedo na marca dos cravos», diz Jesus a Tomé. «Procuraste-Me quando Eu não estava cá, aproveita agora. Conheço a tua vontade mais do que o teu silêncio. Sei o que pensas antes sequer de que Mo digas. Ouvi-te falar e, embora sem ser visto, estava junto de ti e das tuas dúvidas e, sem Me fazer sentir, pus-te à espera para melhor observar a tua impaciência. Mete o teu dedo na marca dos cravos e a tua mão no Meu lado, e não sejas assim incrédulo, mas crê».

Então Tomé toca-O e cai por terra toda a sua desconfiança. Cheio duma fé sincera e de todo o amor que deve para com o seu Deus, exclama: «Meu Senhor e meu Deus!» E o Senhor diz-lhe: «Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto. Tomé, leva o relato da Minha Ressurreição a todos os que não viram. Exorta toda a terra a crer já não nos seus olhos mas na tua palavra. Percorre os povos e as cidades pagãs e ensina-os a levar aos ombros a cruz em vez das armas. [...] Diz-lhes que são doravante chamados pela Graça e tu, contempla a sua fé: felizes, na verdade, aqueles que acreditaram sem terem pedido para ver!»

Assim é o exército recrutado pelo Senhor, e assim são os filhos da piscina baptismal, as obras da Graça, a colheita do Espírito. Seguiram a Cristo sem O terem visto, procuraram-n'O e acreditaram porque viram com os olhos da fé e não do corpo. Não meteram o dedo na marca dos cravos, mas atrelaram-se à cruz e aceitaram os Seus sofrimentos. Não viram o lado de Cristo mas, pela Graça, encontraram-se unidos aos Seus membros e fizeram suas as palavras do Senhor: «Felizes os que crêem sem terem visto».

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