«Portanto,
o que é tido como loucura de Deus, é mais sábio que os homens, e o que é tido
como fraqueza de Deus, é mais forte que os homens.» 1 Cor 1, 25
Ao ouvir e ler as “notícias” dos jornalistas, os
comentários dos habituais comentadores, as análises dos habituais analisadores,
as opiniões dos habituais “opinadores” e até alguns, (não poucos), comuns
mortais expressando as suas impressões, pelo nosso país e pelo mundo fora,
sobre a eleição do novo Papa, não pude deixar de me lembrar da passagem acima
transcrita da Primeira Carta aos Coríntios.
Confunde esta gente, o simples facto de que Deus
conduz a Sua Igreja!
Para eles isto pura e simplesmente não pode acontecer!
Porque sai da lógica humana, porque não podem
controlar a análise e o resultado, porque não podem influenciar a decisão, e
isso é insuportável a esta sociedade mundana que tudo decide por padrões
exteriores, assente naquilo a que decidiram chamar “politicamente correcto”.
A Igreja sai do seu controlo, sai da evidência das
análises mundanas, até porque teima, segundo eles, em não se adaptar àquilo que
querem chamar os “tempos modernos”, à chamada “nova moral”, aos chamados “novos
costumes”.
E isto é insuportável a quem se rege pelo mundo,
porque esta espécie de humanos, os católicos, (e católicos verdadeiros são
aqueles que vivem diariamente e se deixam plasmar pela Fé em Deus), saem da
“normalidade” das coisas do mundo, e recusam “embarcar” em tudo quanto seja
destruir a vida, destruir o homem, destruir o amor.
E é muito incómodo para esta gente, porque eu acredito
que eles sabem que estão a falar para eles próprios e para aqueles que não
acreditam, que não são Igreja, percebendo que os católicos não lhes dão
qualquer atenção, porque confiam e esperam em Deus, que não faltará à Igreja
neste momento importante, como nunca faltou em momento algum, (até mesmo quando
a Igreja se afastou da vontade de Deus), e em vez de se dividirem em especulações
e vontades próprias, se unem rezando por aqueles a quem Deus deu a missão de
escolher o novo Papa.
Se recuarmos ao ano de 1978, dá vontade de perguntar
quantos destes jornalistas, comentadores, analistas, “opinadores”, etc., etc.,
referiram um desconhecido Karol Wojtyła e vaticinaram que ele seria Papa?
Não conseguem perceber que aquele que para os homens
parece ser o melhor, nem sempre aos olhos de Deus, é aquele que Ele sabe ser o
homem indicado para presidir à Sua Igreja, porque os Seus critérios, não são os
critérios dos homens, porque a Sua vontade e o Seu tempo, não é a vontade e o
tempo dos homens, porque só Deus sabe e conhece o intimo de cada um e por isso
sabe e conhece aquele que melhor fará a Sua vontade em Igreja.
E, se por acaso os homens da Igreja quiserem fazer a
sua vontade em vez da vontade de Deus, Ele se encarregará em devido tempo, (o
Seu tempo), de repor a Sua vontade, (como fez tantas vezes na história da
Igreja), não para fazer valer a Sua vontade porque quer mostrar a Sua autoridade,
mas porque ama os homens de tal modo que nunca os abandona.
Por isso, rezo, descanso, e desde já dou graças a Deus
pelo Papa que dará à Sua Igreja.
Tudo e sempre para a glória de Deus!
Monte Real, 12 de Março de
2013
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