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terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Debate sobre o Opus Dei no DN (1h46m36s)
Sobre a opinião de Pilar del Rio, permitimo-nos transcrever as suas declarações e o comentário feito por um interveniente na página do Facebook de João Silveira.
Comentário:
Temos que ter em atenção uma coisa fundamental. Essa mulher tinha um deus, esse deus morreu e não ressuscitou. Esse deus seduziu-a, porque disse-lhe o que ela queria ouvir. Mas não teve poder sobre a morte. O projecto desse deus não tinha, portanto, poder algum. Ela agora luta pelos dogmas desse deus, quer manter a sua obra imortal. Imortaliza a sua ideologia, já que o deus não era, em si, imortal. Mas a imortalidade da Igreja, protegida pelo verdadeiro Deus, faz sombra ao seu deus... e é-lhe antagónica. A Igreja tem mais poder do que o deus dela, porque a Igreja vem de Deus e o comunismo desfez-se em pó numa questão de meses depois de ter tido meio mundo na mão.
Não é uma religião como a nossa, a dela. É um religião fundamentalista, fideísta, intolerante, que demoniza os que estão de fora. Os que estão de fora são impotentes, são pedófilos, são opressores, têm "o pénis pequeno", têm todos os defeitos do Mundo, porque não podem ser bons. Só deus é bom. Os "outros" têm de ser travados, proibidos, crucificados. Tem que se montar uma inquisição contra eles. E têm que ser insultados, para que os ouvidos comichosos dela não os consiga ouvir.
É digno de pena, de facto. Diante disto, será que é mesmo possível zangarmo-nos com esta mulher? Está nua e defende-se chamando todos os outros de rasgados. Está desamparada, mas demasiado orgulhosa para recorrer Aquele que a poderia amparar sempre, em qualquer circunstância. É triste, patético, mete dó.
Não, não a insultarei. Não... vale... a... pena... Ela já está presa no ódio, na irracionalidade do preconceito, no inferno... e trancou a porta por dentro. Que maior castigo, que maior degradação poderia a minha boca proclamar?
O texto de Pilar del Rio dixit:
"Para pertencer a uma seita (referindo-se à Obra), as pessoas têm de ter uma debilidade intelectual grande. Uma pessoa com consciência de si mesmo e do seu valor não pertence a uma seita, associa-se sim com outras pessoas para alargar a sua liberdade. A seita empequenece, um partido político engrandece.
As seitas religiosas são todas iguais, mas todas têm um denominador comum: a obsessão sexual. Todas defendem a virgindade, a castidade, quando eles próprios são impotentes. Quando não são impotentes, são pedófilos. Porque a obsessão sexual das seitas é inacreditável, não percebo como não há acções penais populares contra isto. A obsessão pela castidade e virgindade é doentia. E pretendem corrigir Deus. Deus criou o desejo sexual e o Opus Dei vem tentar acabar com ele. São uma merda!"
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