Milhares de fiéis e peregrinos foram à Praça São Pedro neste III Domingo do Advento para participar da Oração Mariana do Angelus, conduzida por Bento XVI.
Na sua alocução, o pontífice deu continuidade à reflexão sobre João Batista, que neste domingo vem apresentado “quando fala às pessoas que se lhe dirigem no rio Jordão para serem batizadas. Enquanto João, com palavras enérgicas, exorta a todos a prepararem-se para a vinda do Messias – diz o Pontífice -, alguns perguntam a ele: “Que coisa devemos fazer?” (Lc 3, 10.12.14). Estes diálogos são muito interessantes e revelam-se de grande atualidade”.
O Santo Padre explica que “A primeira resposta é dirigida à multidão em geral. Batista diz: “Quem tem duas túnicas, dê uma delas a quem não tem, e quem tem o que comer, faça o mesmo”. Aqui podemos ver um critério de justiça, animado pela caridade. A justiça pede para superar o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e quem falta o necessário; a caridade incentiva a estar atento ao outro e a ir ao encontro dos necessitados, ao invés de encontrar justificações para defender os próprios interesses. Justiça e caridade não se opõe, mas são ambas necessárias e completam-se mutuamente. “O amor será sempre necessário, mesmo na sociedade mais justa”, porque “sempre existirão situações de necessidade material nas quais é indispensável um auxílio na linha de um amor concreto ao próximo”.
E continua Bento XVI: “A segunda resposta de João é dada a alguns “publicanos”, isto é, cobradores de impostos para os romanos. Somente por este facto, os publicanos já eram desprezados, mas também porque, frequentemente, se aproveitavam de sua situação para roubar. A esses o Batista não diz para mudar de profissão, mas de não exigir nada além do quanto é fixado. O profeta, em nome de Deus, não pede gestos excepcionais, mas antes de tudo, o comprimento honesto do próprio dever. O primeiro passo em direção à vida eterna é sempre a observância dos mandamentos; neste caso, o sétimo: “Não roubar”.
Continuando sua meditação, diz o Santo Padre: “A terceira resposta diz respeito aos soldados, uma outra categoria dotada de um certo poder e por isto, predisposta a abusos. Aos soldados João diz: “Não maltratem e não façam extorsão a ninguém; contentai-vos com vosso pagamento”. Também aqui, a conversão começa na honestidade e no respeito pelos outros: uma indicação que vale para todos, especialmente para quem tem maior responsabilidade”.
Finalizando sua reflexão do Angelus, disse Bento XVI: “Considerando estes diálogos no seu conjunto, chama a atenção a grande realidade das palavras de João: a partir do momento que Deus nos julgar segundo nossas obras, é ali, nas atitudes, que é necessário demonstrar o seguimento de sua vontade. E justamente por isto as indicações de João Batista são sempre atuais: também no nosso mundo tão complexo, as coisas andariam muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta. Oremos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, para que nos ajude a nos preparar ao Natal, levando bons frutos de conversão (cfr Lc 3,8)”.
Após conceder sua bênção apostólica, o Santo Padre saudou os peregrinos presentes em diversas línguas. Na saudação em inglês, Bento XVI manifestou mais uma vez mais seu pesar pelas vítimas do tiroteio ocorrido nos Estados Unidos “assegurando às famílias das vítimas, especialmente àquelas que perderam um filho, a sua proximidade e orações” e pediu “que o Deus da consolação toque seus corações e alivie a sua dor”. Por fim, Bento XVI exortou a todos a dedicarem-se neste tempo de Advento a gestos de paz.
O Papa recordou em italiano que de 28 de dezembro a 2 de janeiro se realizará em Roma o encontro europeu de jovens promovido pela Comunidade de Taizé. Agradeceu às famílias que, mantendo a tradição de acolhimento, disponibilizaram dormida e hospitalidade aos jovens.
O Pontífice também dirigiu uma saudação especial às crianças de Roma, que como já é tradição, se dirigem à Praça São Pedro no III Domingo do Advento levando pequenas imagens do Menino Jesus para serem abençoadas e depois colocadas nos Presépios.
Na sua alocução, o pontífice deu continuidade à reflexão sobre João Batista, que neste domingo vem apresentado “quando fala às pessoas que se lhe dirigem no rio Jordão para serem batizadas. Enquanto João, com palavras enérgicas, exorta a todos a prepararem-se para a vinda do Messias – diz o Pontífice -, alguns perguntam a ele: “Que coisa devemos fazer?” (Lc 3, 10.12.14). Estes diálogos são muito interessantes e revelam-se de grande atualidade”.
O Santo Padre explica que “A primeira resposta é dirigida à multidão em geral. Batista diz: “Quem tem duas túnicas, dê uma delas a quem não tem, e quem tem o que comer, faça o mesmo”. Aqui podemos ver um critério de justiça, animado pela caridade. A justiça pede para superar o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e quem falta o necessário; a caridade incentiva a estar atento ao outro e a ir ao encontro dos necessitados, ao invés de encontrar justificações para defender os próprios interesses. Justiça e caridade não se opõe, mas são ambas necessárias e completam-se mutuamente. “O amor será sempre necessário, mesmo na sociedade mais justa”, porque “sempre existirão situações de necessidade material nas quais é indispensável um auxílio na linha de um amor concreto ao próximo”.
E continua Bento XVI: “A segunda resposta de João é dada a alguns “publicanos”, isto é, cobradores de impostos para os romanos. Somente por este facto, os publicanos já eram desprezados, mas também porque, frequentemente, se aproveitavam de sua situação para roubar. A esses o Batista não diz para mudar de profissão, mas de não exigir nada além do quanto é fixado. O profeta, em nome de Deus, não pede gestos excepcionais, mas antes de tudo, o comprimento honesto do próprio dever. O primeiro passo em direção à vida eterna é sempre a observância dos mandamentos; neste caso, o sétimo: “Não roubar”.
Continuando sua meditação, diz o Santo Padre: “A terceira resposta diz respeito aos soldados, uma outra categoria dotada de um certo poder e por isto, predisposta a abusos. Aos soldados João diz: “Não maltratem e não façam extorsão a ninguém; contentai-vos com vosso pagamento”. Também aqui, a conversão começa na honestidade e no respeito pelos outros: uma indicação que vale para todos, especialmente para quem tem maior responsabilidade”.
Finalizando sua reflexão do Angelus, disse Bento XVI: “Considerando estes diálogos no seu conjunto, chama a atenção a grande realidade das palavras de João: a partir do momento que Deus nos julgar segundo nossas obras, é ali, nas atitudes, que é necessário demonstrar o seguimento de sua vontade. E justamente por isto as indicações de João Batista são sempre atuais: também no nosso mundo tão complexo, as coisas andariam muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta. Oremos ao Senhor, por intercessão da Virgem Maria, para que nos ajude a nos preparar ao Natal, levando bons frutos de conversão (cfr Lc 3,8)”.
Após conceder sua bênção apostólica, o Santo Padre saudou os peregrinos presentes em diversas línguas. Na saudação em inglês, Bento XVI manifestou mais uma vez mais seu pesar pelas vítimas do tiroteio ocorrido nos Estados Unidos “assegurando às famílias das vítimas, especialmente àquelas que perderam um filho, a sua proximidade e orações” e pediu “que o Deus da consolação toque seus corações e alivie a sua dor”. Por fim, Bento XVI exortou a todos a dedicarem-se neste tempo de Advento a gestos de paz.
O Papa recordou em italiano que de 28 de dezembro a 2 de janeiro se realizará em Roma o encontro europeu de jovens promovido pela Comunidade de Taizé. Agradeceu às famílias que, mantendo a tradição de acolhimento, disponibilizaram dormida e hospitalidade aos jovens.
O Pontífice também dirigiu uma saudação especial às crianças de Roma, que como já é tradição, se dirigem à Praça São Pedro no III Domingo do Advento levando pequenas imagens do Menino Jesus para serem abençoadas e depois colocadas nos Presépios.
Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR
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