Bento XVI
deslocou-se neste domingo de manhã a Frascati, cidade e diocese situada a pouca
distância de Castel Gandolfo, para ali celebrar a Eucaristia, na praça diante
da catedral. O Papa partiu da sua residência de verão às 9 horas, de automóvel,
chegando a Frascati um quarto de hora depois.
Frascati é uma das sete dioceses chamadas “sub-urbicárias”, dos arredores da Urbe – Roma, às quais correspondem os “títulos” dos cardeais de maior relevo. Atual “titular” de Frascati é o cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado.
Com uma superfície de 220 Km2, a diocese de Frascati conta 123 mil habitantes e 24 paróquias. O atual bispo, D. Rafael Martinelli, é bem conhecido do Papa Ratzinger, do qual foi colaborador ao longo de 23 anos na Congregação para a Doutrina da Fé e que o ordenou bispo em São Pedro, em 2009.
Na homilia, Bento XVI comentou passo a passo as Leituras da Missa. Começando pelo Evangelho, evocou como Jesus toma a iniciativa de “enviar” os doze Apóstolos. “Apóstolo” significa precisamente “enviado”. Desde o princípio Jesus quer envolver os Doze na sua ação: uma espécie de tempo de “prática”, em vista da grande responsabilidade que os aguarda. Esta chamada de Jesus exprime o seu amor: “Ele não desdenha a ajuda que outros homens possam dar à sua obra. Conhece os limites deles, as suas fraquezas, mas não os despreza, pelo contrário, confere-lhes a dignidade de serem seus enviados”.
Por sua vez a primeira leitura, mostra que os enviados de Deus não são bem acolhidos. Foi o que aconteceu com o profeta Amos. Apesar da recusa daqueles a quem é enviado, o profeta – que sabe não ter sido ele a escolher a sua missão – continua a profetizar, não obstante tudo.
Assim também no Evangelho Jesus adverte os Doze de que poderão ser recusados, em qualquer parte, indicando-lhes como comportar-se se tal acontecer. Para além da pregação, devem preocupar-se com os doentes. “A missão apostólica deve sempre incluir os dois aspetos: pregação da palavra de Deus e manifestação da sua bondade com gestos de caridade, serviço e dedicação”.
Não faltou uma referência à segunda Leitura, da carta aos Efésios, que nos mostra a fecundidade da missão dos Doze. De facto, o apóstolo Paulo dá graças a Deus, que nos abençoou com toda a bênção espiritual, em Cristo. Bento XVI deu também ele graças a Deus por esta oportunidade de se deslocar a Frascati para ali anunciar a palavra da salvação, e congratulou-se com o empenho da diocese na formação, antes de mais na formação dos formadores:
“Foi precisamente o que fez Jesus com os seus discípulos: instruiu-os, preparou-os, formou-os também mediante uma “fase de prática” missionária, para se tornarem capazes de assumir a responsabilidade apostólica na Igreja. Na comunidade cristã, é sempre este o primeiro serviço que os responsáveis oferecem.”
Rádio Vaticano
Vídeo em espanhol
Frascati é uma das sete dioceses chamadas “sub-urbicárias”, dos arredores da Urbe – Roma, às quais correspondem os “títulos” dos cardeais de maior relevo. Atual “titular” de Frascati é o cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado.
Com uma superfície de 220 Km2, a diocese de Frascati conta 123 mil habitantes e 24 paróquias. O atual bispo, D. Rafael Martinelli, é bem conhecido do Papa Ratzinger, do qual foi colaborador ao longo de 23 anos na Congregação para a Doutrina da Fé e que o ordenou bispo em São Pedro, em 2009.
Na homilia, Bento XVI comentou passo a passo as Leituras da Missa. Começando pelo Evangelho, evocou como Jesus toma a iniciativa de “enviar” os doze Apóstolos. “Apóstolo” significa precisamente “enviado”. Desde o princípio Jesus quer envolver os Doze na sua ação: uma espécie de tempo de “prática”, em vista da grande responsabilidade que os aguarda. Esta chamada de Jesus exprime o seu amor: “Ele não desdenha a ajuda que outros homens possam dar à sua obra. Conhece os limites deles, as suas fraquezas, mas não os despreza, pelo contrário, confere-lhes a dignidade de serem seus enviados”.
Por sua vez a primeira leitura, mostra que os enviados de Deus não são bem acolhidos. Foi o que aconteceu com o profeta Amos. Apesar da recusa daqueles a quem é enviado, o profeta – que sabe não ter sido ele a escolher a sua missão – continua a profetizar, não obstante tudo.
Assim também no Evangelho Jesus adverte os Doze de que poderão ser recusados, em qualquer parte, indicando-lhes como comportar-se se tal acontecer. Para além da pregação, devem preocupar-se com os doentes. “A missão apostólica deve sempre incluir os dois aspetos: pregação da palavra de Deus e manifestação da sua bondade com gestos de caridade, serviço e dedicação”.
Não faltou uma referência à segunda Leitura, da carta aos Efésios, que nos mostra a fecundidade da missão dos Doze. De facto, o apóstolo Paulo dá graças a Deus, que nos abençoou com toda a bênção espiritual, em Cristo. Bento XVI deu também ele graças a Deus por esta oportunidade de se deslocar a Frascati para ali anunciar a palavra da salvação, e congratulou-se com o empenho da diocese na formação, antes de mais na formação dos formadores:
“Foi precisamente o que fez Jesus com os seus discípulos: instruiu-os, preparou-os, formou-os também mediante uma “fase de prática” missionária, para se tornarem capazes de assumir a responsabilidade apostólica na Igreja. Na comunidade cristã, é sempre este o primeiro serviço que os responsáveis oferecem.”
Rádio Vaticano
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