Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

«Felizes os que crêem sem terem visto»

Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja

A fraqueza dos discípulos era tão grande que, não satisfeitos em verem o Senhor ressuscitado, quiseram ainda tocar-Lhe para acreditarem n'Ele. Não lhes bastava ver com os seus próprios olhos, ainda quiseram aproximar as suas mãos dos Seus membros e tocar nas cicatrizes das Suas feridas recentes. Foi após ter tocado e reconhecido as cicatrizes, que o discípulo incrédulo exclamou: «Meu Senhor e meu Deus!» Essas cicatrizes revelavam Aquele que curava todas as feridas dos outros. Não teria o Senhor podido ressuscitar sem cicatrizes? Mas no coração dos seus discípulos, Ele via feridas que as cicatrizes que conservara no Seu corpo deviam sarar.

E que responde o Senhor a esta confissão de fé do seu discípulo que diz: «Meu Senhor e meu Deus»? «Porque Me viste, acreditaste. Felizes os que crêem sem terem visto.» De quem fala Ele, meus irmãos, se não de nós? E não apenas de nós mas também daqueles que virão depois de nós. Porque, pouco tempo depois, quando Ele escapou aos olhares mortais para fortalecer a fé nos seus corações, todos aqueles que se tornaram crentes creram sem terem visto, e a sua fé tinha um grande mérito: para a obterem, eles aproximaram d'Ele, não uma mão que queria tocar, mas apenas um coração afectuoso.

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