Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Gémeos que nasceram de mãe com morte cerebral motivam corrente de oração

Nicholas e Alexander Bolden são uns gémeos frágeis que lutam pela sobrevivência num hospital do Michigan desde o passado dia 5 de abril, quando os médicos conseguiram a proeza do seu nascimento cinco semanas depois de que mãe fora declarada com morte cerebral.

Christine Bolden –mãe de uma menina de 11 anos e um menino de 3 anos– tinha 20 semanas de gestação (cinco meses de gravidez) quando no dia 1 de março dois aneurismas lhe causaram um dano irreversível. Os médicos, com o apoio da família, optaram por mantê-la com vida conectada a um respirador até que seus filhos estivessem preparados para nascer.


"Pedimos aos médicos que fizessem o possível para salvar os bebés, pelo menos a eles, já que já tínhamos perdido a Christine", recorda Danyell Bolden, tia de Christine, e assegura que rezaram muitíssimo pelos bebés.

Os bebés nasceram às 25 semanas de gestação pesando 900 gramas, estão estáveis, mas ainda muito frágeis no Hospital Infantil Helen DeVos.

"Sentimo-nos muito tristes pela perda de Christine, entretanto, ao ter a seus bebés, é como se Deus nos tivesse permitido conservar uma pequena parte dela. Aqui há muitas orações", adicionou Danyell.

"Sabíamos que uma vez que os bebés nascessem seria o final de Christine. Era difícil saber que os bebés nasceriam e ela não voltaria. Deus poderia ter levado a ela e aos bebés. Mas deixou-os e isso é um milagre", acrescentou.

O advogado Bruce Rossman, porta-voz da família Bolden, explicou que quando Christine teve os aneurismas, "os bebés eram muito prematuros: tinham somente 20 semanas; os médicos explicaram que se os tiravam, morreriam. Necessitava-se que tivessem pelo menos 24 semanas para lhes dar alguma oportunidade de sobreviver".

O doutor Cosmas Vandeven, especialista em gravidez de alto risco no hospital da Universidade de Michigan, explicou que o caso Bolden apresenta um cenário excepcional.

O 70 por cento dos bebés que nasce às 25 semanas sobrevive, mas enfrenta altas possibilidades de contrair doenças. "Esperamos que consigam, mas são muito pequenos para dar um prognóstico positivo", acrescentou.

A notícia do nascimento dos gémeos ocupou páginas em diversos meios do mundo e centenas de usuários de Internet se comprometeram espontaneamente a rezar pela saúde dos bebés e por consolar a família Bolden.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)

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