Ao apresentar no Vaticano a mostra "Historia do outro mundo. O universo dentro e fora de nós", o diretor do Observatório Astronómico do Vaticano, o argentino jesuíta Padre José Gabriel Funes, explicou que a teoria do Big Bang não está em pé de guerra com a fé.
Em entrevista concedida ao grupo ACI, o Pe. Funes assinalou que desde o ponto de vista eclesiástico "o Big Bang não está em contradição com a fé".
"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.
A Teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.
De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na qual foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.
O Pe. Funes afirmou, que como astrónomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".
Além disso, o astrónomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".
"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus".
O sacerdote indicou, que embora não haja prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem ao redor de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.
"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga q mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.
O interesse oficial da Igreja pela astronomia remonta ao século XVI e em 1891, o Papa Leão XIII decidiu criar oficialmente o Observatório do Vaticano para mostrar que a Igreja não está contra o desenvolvimento científico, mas sim promove o desenvolvimento da ciência de qualidade.
De salientar, que o Observatório do Vaticano tem sede em Castelgandolfo, enquanto que o telescópio que usado para a investigação, situa-se em Tucson, Estados Unidos.
O Pe. Funes explicou que fará a exposição de 10 de março a 1 de julho em Pisa, por ser a cidade natal de Galileo Galilei – pai da astronomia moderna –, e onde o astrónomo propulsor do Observatório do Vaticano, Cardeal Pietro Maffi, desenvolveu seu ministério.
A exposição consiste em um percurso no tempo através de imagens, instrumentos de investigação, assim como minerais reais de Lua e Marte que conduzem o espectador a uma fascinante viagem desde a criação do universo e da matéria, até nosso mundo interior e os átomos que nos conformam.
Bento XVI visitou a sede do Observatório no ano 2009. Naquela ocasião, teve nas suas mãos um dos tesouros do observatório, um meteorito vindo de Marte.
Em entrevista concedida ao grupo ACI, o Pe. Funes assinalou que desde o ponto de vista eclesiástico "o Big Bang não está em contradição com a fé".
"Sabemos que Deus é criador, é um pai bom que tem um plano providencial para nós, que nós somos seus filhos, e que tudo o que possamos aprender racionalmente sobre a origem do universo não está em contradição com a mensagem religiosa da Bíblia", indicou.
A Teoria do Big Bang, também conhecida como a grande explosão, é a "melhor teoria que temos neste momento da criação do universo", disse.
De forma muito resumida, esta teoria, explica que provavelmente, a criação começou faz 14 milhões de anos com uma explosão colossal na qual foram criados o espaço, o tempo, a energia e a matéria, assim, é como nasceram as galáxias, as estrelas e os planetas, os quais se encontram em contínua expansão.
O Pe. Funes afirmou, que como astrónomo e católico compartilha esta justificação da criação do universo, apesar de que "há algumas perguntas sem resposta".
Além disso, o astrónomo explicou que os católicos "devem ver o cosmos como um dom de Deus", e "admirar a beleza que há no universo".
"Essa beleza que vemos leva de algum modo à beleza do criador. E também graças a que Deus nos dotou que inteligência, de razão, podemos encontrar o logos, essa explicação racional que há no universo que nos permite fazer ciência também. Fala-nos também do logos criador de Deus".
O sacerdote indicou, que embora não haja prova alguma de vida inteligente no universo à parte da nossa, "não a podemos descartar", porque estudos de astronomia mostram que existem ao redor de 700 planetas que giram ao redor de outras estrelas.
"Se no futuro, que me parece uma coisa bastante difícil, pudesse estabelecer-se que existe vida, e vida inteligente, não acredito que isto contradiga q mensagem religiosa da criação porque seriam também criaturas de Deus", acrescentou.
O interesse oficial da Igreja pela astronomia remonta ao século XVI e em 1891, o Papa Leão XIII decidiu criar oficialmente o Observatório do Vaticano para mostrar que a Igreja não está contra o desenvolvimento científico, mas sim promove o desenvolvimento da ciência de qualidade.
De salientar, que o Observatório do Vaticano tem sede em Castelgandolfo, enquanto que o telescópio que usado para a investigação, situa-se em Tucson, Estados Unidos.
O Pe. Funes explicou que fará a exposição de 10 de março a 1 de julho em Pisa, por ser a cidade natal de Galileo Galilei – pai da astronomia moderna –, e onde o astrónomo propulsor do Observatório do Vaticano, Cardeal Pietro Maffi, desenvolveu seu ministério.
A exposição consiste em um percurso no tempo através de imagens, instrumentos de investigação, assim como minerais reais de Lua e Marte que conduzem o espectador a uma fascinante viagem desde a criação do universo e da matéria, até nosso mundo interior e os átomos que nos conformam.
Bento XVI visitou a sede do Observatório no ano 2009. Naquela ocasião, teve nas suas mãos um dos tesouros do observatório, um meteorito vindo de Marte.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)
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