Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Facebook é denunciado por permitir campanha de aborto dirigida a jovens britânicas

O jornalista de investigação Willard Foxton denunciou que a rede social Facebook segmentou anúncios de aborto especialmente dirigidos para jovens do Reino Unido, desde inícios de 2013.

Na sua denúncia publicada na passada sexta-feira 11 de janeiro através do seu blog no jornal britânico The Daily Telegraph, Foxton assinala que "muitas mulheres britânicas ficaram espantadas quando acordaram no dia 1 de janeiro e se deram conta de que seus perfis do Facebook continham avisos de fornecedores de aborto dirigidos a elas".

O anúncio em questão, escreve o jornalista, provinha do site de conselheiros de abortos dos Estados Unidos, abortion.com, e simplesmente dizia "Encontre um prestador de aborto perto de si", ao lado de um número telefónico nos Estados Unidos para ligações gratuitas.

"Um click levava ao site, principalmente enfocado nos Estados Unidos, que listava um imenso número de prestadores de aborto em todo o Estados Unidos, e só um fornecedor no Reino Unido, ‘a Rede de apoio ao aborto’".

Embora algumas mulheres tenham reagido com "humor" aos anúncios, disse Foxton, "muitas das que receberam o anúncio começaram a questionar suas opções de estilo de vida na rede social. O que estavam fazendo para que Facebook considerasse que estariam interessadas na prática de um aborto? Qual era seu estilo de vida? Foi algo nas suas fotos ou em seus estados o que acionou um interruptor que fez que um algoritmo assuma que estavam grávidas?".

Embora o jornalista britânico não tenha expressado nenhuma objeção aos anúncios publicitários abortistas, assegurou que "pagaria bastante dinheiro para averiguar exatamente que termos de busca ou palavras chave o anúncio do site abortion.com está procurando".

"Infelizmente, eles (abortion.com) recusaram-se a comentar sobre este anúncio quando foram consultados", disse.

Foxton também consultou ao Facebook que também se negou a "oferecer qualquer informação sobre as palavras chaves específicas".

O jornalista assinalou que um porta-voz da rede social lhe disse que "a publicidade de Serviços dos Conselheiros Pós-Concepção (PCAS siglas em inglês), está permitida segundo as regras do Facebook, assim como nos meios impressos e de radiodifusão no Reino Unido. Ao contrário de outros meios, se as pessoas não gostam do anúncio que vêem no Facebook, podem retirá-lo ao clicar no ‘X’ localizado na esquina do anúncio".

Willard Foxton admitiu que "é verdade que esses anúncios estão permitidos tanto na imprensa escrita  como na rádio. As regras são postas pelo Comité de Prática Publicitária. Com efeito, Facebook tem razão ao afirmar que as pessoas que vêem esses anúncios no Facebook podem retirá-los fazendo click no botão ‘X’, e que podem inclusive especificar a razão pela qual não desejam mais ver esse anúncio; as opções incluem ‘contra minhas ideias’".

"Há também uma opção para esconder um anúncio específico, ou todos os anúncios dessa companhia em particular", assinalou o jornalista.

Entretanto, Foxton questionou "será que isso é suficiente?", pois "há uma diferença chave. Se vejo um anúncio na televisão, em um outdoor, ou o escuto na rádio, não é pessoal para mim; não chega a mim no que suponho que é um espaço pessoal e seguro".

"Muitas pessoas devem estar seriamente irritadas por este anúncio do Facebook; pois com certeza as mulheres que fizeram abortos não se devem querer lembrar disso quando entram na rede social para compartilhar uma foto ou uma atualização de estado", assegurou.

"Para não fala dos que são pró-vida, ou profundamente religiosos, ou pessoas cujos pais ou namorado vêem o anúncio e tiram conclusões erradas", criticou.

Foxton assegurou que "se eu fosse Facebook, faria mais estritas as regras sobre a quem dirigir anúncios tão sensíveis como este".

O jornalista britânico revelou também que um anunciante pode chegar a pagar até 3 libras esterlinas (+- € 4,50 / $ 5,00) por cada clique para o termo de busca "aborto" no Reino Unido.

O aborto no Reino Unido é legal até a 24ª semana da gravidez para a maioria dos casos, entretanto, em 1990 esta restrição foi eliminada para casos de suposto risco de vida para a mulher, anormalidade fetal, ou lesões graves físicas ou psíquicas para a mãe.

A Igreja Católica na Inglaterra celebra anualmente o Dia pela Vida em julho, para recordar a dignidade de toda vida humana frente ao aborto.

Em 2004, os bispos católicos da Inglaterra e Gales emitiram um documento intitulado "Estimando a vida", no qual recordaram o ensinamento da Igreja sobre o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido, o amor e as relações, os experimentos com embriões e a investigação médica.

(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição e adaptação de JPR)

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