«O mundo foi criado em ordem à Igreja», diziam os cristãos dos primeiros tempos (Hermas). Deus criou o mundo em ordem à comunhão na Sua vida divina, comunhão que se realiza pela «convocação» dos homens em Cristo, e esta «convocação» é a Igreja. A Igreja é o fim de todas as coisas. Até as próprias vicissitudes dolorosas, como a queda dos anjos e o pecado do homem, não foram permitidos por Deus senão como ocasião e meio de pôr em acção toda a força do Seu braço, toda a medida do amor que queria dar ao mundo: «Assim como a vontade de Deus é um acto e se chama mundo, do mesmo modo a Sua intenção é a salvação dos homens e chama-se Igreja» (Clemente de Alexandria).
A convocação do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si; a reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «E qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a convocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como Povo de Deus (Ex 19,5); pela sua eleição, Israel deve ser o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2).
Pertence ao filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de Seu Pai; tal é o motivo da Sua «missão». [...] Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus; a Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vaticano II, LG 3). [...] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (LG 48), quando do regresso glorioso de Cristo. [...] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, depois de Adão, 'desde o justo Abel até ao último eleito', se reunirão em Igreja universal junto do Pai» (LG 2).
A convocação do povo de Deus começa no instante em que o pecado destrói a comunhão dos homens com Deus e entre si; a reunião da Igreja é, por assim dizer, a reacção de Deus ao caos provocado pelo pecado. Esta reunificação realiza-se secretamente no seio de todos os povos: «E qualquer nação, quem O teme e pratica a justiça, é aceite por Ele» (Act 10,35). A preparação remota da reunião do povo de Deus começa com a convocação de Abraão, a quem Deus promete que há-de vir a ser o pai de um grande povo (Gn 12,2). A preparação imediata começa com a eleição de Israel como Povo de Deus (Ex 19,5); pela sua eleição, Israel deve ser o sinal da reunião futura de todas as nações (Is 2,2).
Pertence ao filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de Seu Pai; tal é o motivo da Sua «missão». [...] Cristo inaugurou na Terra o Reino dos Céus; a Igreja «é o Reino de Cristo já presente em mistério» (Vaticano II, LG 3). [...] «A Igreja [...] só na glória celeste alcançará a sua realização acabada» (LG 48), quando do regresso glorioso de Cristo. [...] Ela suspira pelo advento do Reino em plenitude. A consumação da Igreja – e, através dela, do mundo – na glória não se fará sem grandes provações. Só então é que «todos os justos, depois de Adão, 'desde o justo Abel até ao último eleito', se reunirão em Igreja universal junto do Pai» (LG 2).
Catecismo da Igreja Católica
§§760-769
§§760-769
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sem comentários:
Enviar um comentário