… e sem querer desvirtuar ao mandamento do Senhor «amarás o próximo como a ti mesmo» (Mat 22, 39) ou a virtude da caridade, geridos por gente com escrúpulos e que me dêem a garantia que os mesmos, se destinam de facto para o bem do meu país e dos meus irmãos mais carenciados.
Sucede porém, que no Portugal do início de 2011 têm-se tomado medidas que objectivamente lesam os mais carenciados, mantendo-se toda uma rede de interesses e falsos empregos ou de duvidosa habilitação para os mesmos.
Não me encontro reformado, mas as medidas hoje anunciadas, para quem se encontre nessa situação, vai criar uma geração de “avós à rasca”, que apoiavam os filhos desempregados e na educação dos netos e tudo isto feito em grande parte devido à teimosia e vaidade de uma só pessoa.
Confesso-vos que como cidadão não sei o que mais poderei fazer senão rezar pelos meus familiares e compatriotas e pedir por intercessão de Nossa Senhora, que de alguma forma quem nos governa ou venha a governar seja iluminado pelo Espírito Santo, não que a perseverança na oração deva ser abandonado, pelo contrário deverá mesmo ser reforçada, mas as palavras de Joseph Ratzinger/Bento XVI falando de Jesus Cristo no livro ora publicado, deixam-nos meditativos “vê com extrema clareza toda a amplitude da maré imunda do mal, todo o poder da mentira e da soberba, toda a astúcia e a atrocidade do mal, que se apresenta com a máscara da vida mas serve continuamente a destruição do ser, a deturpação e o aniquilamento da vida”.
(JPR)
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