Vida de São Lucas, 6-7; PG 115, 1134-1135
Quando, após ter abandonado as trevas do erro para aderir ao amor de Deus, Paulo se junta ao número dos discípulos, Lucas acompanha-o para todo o lado e torna-se seu companheiro de viagem (At 16,10ss.). [...] Dá-se tão bem com ele, torna-se-lhe tão familiar e partilha de tal modo todas as suas graças, que Paulo, quando escreve aos crentes, se refere a Lucas como o seu bem-amado (Cl 4,14). Desde Jerusalém, e por toda aquela região até à Dalmácia (Rm 15,19), pregou com ele o Evangelho. Da Judeia a Roma partilha com ele as mesmas correntes, os mesmos trabalhos, as mesmas provações, os mesmos naufrágios. Queria receber a mesma coroa que ele, por ter participado nos mesmos trabalhos.
Após ter adquirido de Paulo o talento para a pregação e ter conseguido conduzir tantas nações para o amor de Deus, Lucas surge, não só como o discípulo que ama e é amado pelo Senhor, mas também como o evangelista que escreveu a Sua história sagrada; pois seguira o Mestre (cf Lc 10,1), fizera a recolha dos testemunhos dos Seus primeiros servos (Lc 1,1) e recebera a inspiração do alto. Foi ele o evangelista que narrou o mistério do mensageiro Gabriel, enviado à Virgem para anunciar a alegria ao mundo inteiro. Foi ele que narrou com clareza o nascimento de Cristo: revela-nos o Recém-Nascido deitado numa manjedoura e descreve os pastores e os anjos proclamando a grande alegria. [...] Relata um maior número de ensinamentos dados em parábolas do que os outros evangelistas. E, assim como nos dá a conhecer a descida do Verbo, a Palavra de Deus, sobre a terra, também nos descreve a Sua Ascensão ao céu e o Seu regresso ao trono do Pai (24,51). [...]
Mas em Lucas a graça não se fica por aqui. A sua língua não se limita unicamente ao serviço do Evangelho. Após o fim dos milagres de Cristo, ele narra também os Actos dos Apóstolos. [...] Lucas não é um simples o espectador de todas estas coisas, mas participa verdadeiramente nelas. É por isso que tem um extremo cuidado em nos instruir.
Após ter adquirido de Paulo o talento para a pregação e ter conseguido conduzir tantas nações para o amor de Deus, Lucas surge, não só como o discípulo que ama e é amado pelo Senhor, mas também como o evangelista que escreveu a Sua história sagrada; pois seguira o Mestre (cf Lc 10,1), fizera a recolha dos testemunhos dos Seus primeiros servos (Lc 1,1) e recebera a inspiração do alto. Foi ele o evangelista que narrou o mistério do mensageiro Gabriel, enviado à Virgem para anunciar a alegria ao mundo inteiro. Foi ele que narrou com clareza o nascimento de Cristo: revela-nos o Recém-Nascido deitado numa manjedoura e descreve os pastores e os anjos proclamando a grande alegria. [...] Relata um maior número de ensinamentos dados em parábolas do que os outros evangelistas. E, assim como nos dá a conhecer a descida do Verbo, a Palavra de Deus, sobre a terra, também nos descreve a Sua Ascensão ao céu e o Seu regresso ao trono do Pai (24,51). [...]
Mas em Lucas a graça não se fica por aqui. A sua língua não se limita unicamente ao serviço do Evangelho. Após o fim dos milagres de Cristo, ele narra também os Actos dos Apóstolos. [...] Lucas não é um simples o espectador de todas estas coisas, mas participa verdadeiramente nelas. É por isso que tem um extremo cuidado em nos instruir.
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
Sem comentários:
Enviar um comentário