Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 9 de outubro de 2011

Em visita pastoral a Lamezia Terme, diocese da Calábria, sul da Itália, Bento XVI encoraja os fiéis a testemunhar a fé e viver a caridade

Bento XVI deslocou-se neste domingo à Calábria, no sul da Itália, para uma visita pastoral à diocese de Lamezia Terme, onde celebrou a Missa ao ar livre, numa antiga zona industrial.


Comentando as leituras do dia, que falam do banquete que o Senhor prepara para os seus convidados, Bento XVI sublinhou que “a intenção de Deus é pôr termo à tristeza e à vergonha: Ele quer que todos os homens vivam felizes no amor para com Ele e na comunhão recíproca. O seu projeto é eliminar para sempre a morte, enxugar as lágrimas de todas as faces e fazer desaparecer a condição desonrosa do seu povo”. Uma mensagem que “suscita profunda gratidão e esperança”.


Mas, perante esta generosidade de Deus, que nos oferece a sua amizade, os seus dons e a alegria, nós não acolhemos as suas palavras e pomos em primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses. E Deus estende o seu convite a todos, mesmo aos mais pobres, abandonados. A bondade do rei não tem confins, a todos é dada a possibilidade de responder à sua chamada.


Sobre o vestido nupcial de que fala o Evangelho, condição para participar no banquete, Bento XVI referiu a interpretação de São Gregório Magno, que considera tal requisito como o amor de Deus e dos outros, sem o qual não poderemos participar ativa e dignamente na festa divina.


“Todos nós somos chamados a ser comensais do Senhor, a entrar com a fé no seu banquete, mas temos de revestir e conservar o traje nupcial, a caridade, temos de viver um profundo amor a Deus e ao próximo”.


Declarando, na segunda parte da homilia, ter vindo a esta comunidade diocesana para (citamos) partilhar “alegrias e esperanças, esforços e empenhos, ideais e aspirações”, no meio de todos os problemas existentes. “Sei que também em Lamezia Terme, como em toda a Calábria, não faltam dificuldades, problemas e preocupações” – afirmou o Papa que prosseguiu com uma referência ao caráter sísmico desta região, “não só do ponto de vista geológico, mas também de um ponto de vista estrutural, comportamental e social”…


“uma terra onde o desemprego é preocupante, onde uma criminalidade muitas vezes feroz dilacera o tecido social, uma terra onde se tem sempre a impressão de viver sem situação de emergência”.


Reconhecendo que, a esta situação de emergência, os calabreses têm “sabido responder com uma prontidão e disponibilidade surpreendentes, com uma extraordinária capacidade de adaptação ao desconforto”, o Papa dirigiu-lhes palavras de conforto e encorajamento:


“Estou certo de que sabereis superar as dificuldades de hoje para preparar um futuro melhor. Nunca cedais à tentação do pessimismo, permanecendo fechados sobre vós mesmos. Fazei apelo aos recursos da vossa fé e das vossas capacidades humanas. Esforçai-vos por crescer na capacidade de colaborar, de vos ocupardes do outro e de todos os aspetos do bem público, conservai a veste nupcial do amor. Perseverai no testemunho dos valores humanos e cristãos tão profundamente radicados na fé e na história deste território e da sua população”.


A concluir, Bento XVI dirigiu-se especialmente aos fiéis leigos, jovens e famílias, com um vigoroso encorajamento e convite:


“Não tenhais medo de viver e testemunhar a fé nos vários âmbito da sociedade, nas múltiplas situações da existência humana! Tendes todos os motivos para vos mostrardes fortes, confiantes e corajosos, e isso graças à luz da fé e à força da caridade. E se encontrardes a oposição do mundo, fazei vossas as palavras do Apóstolo: ‘Tudo posso naquele que me dá força’.”


No final da celebração, antes da recitação do Angelus dominical, Bento XVI recordou que Outubro é o mês do Rosário. Aludindo aos santuários marianos existentes na região e à “viva piedade popular” dos calabreses, o Papa encorajou-os a “praticá-la constantemente, à luz dos ensinamentos do Concílio Vaticano II, da Sé Apostólica e dos Pastores” locais.


“Invoquemos a intercessão de Maria também para os problemas sociais mais graves deste território e de toda a Calábria, especialmente os problemas do trabalho, da juventude, da tutela das pessoas deficientes, que exigem crescente atenção da parte de todos, especialmente das Instituições. Em comunhão com os vossos bispos, exorto em particular vós, leigos, a dar o vosso contributo de competência e de responsabilidade, para a construção do bem comum”.


Bento XVI recordou ainda que esta tarde se deslocará à Serra São Bruno, para visitar a Cartuxa, observando que "São Bruno veio para esta terra há nove séculos, e deixou uma marca profunda com a força da sua fé".


"A fé dos Santos renova o mundo! Com a mesma fé, renovai também vós, hoje, a vossa amada Calábria!"


Rádio Vaticano

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