Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 4 de setembro de 2011

Todos somos chamados a aceitar a correcção fraterna - Palavras do Papa hoje, antes da oração Mariana do Angelus

Numerosos os fiéis, reunidos hoje ao meio dia no pátio da resistência pontifícia de Castelgandolfo para ouvir as palavras do Papa e recitar com ele a Oração Mariana do Angelus.


Partindo das leituras da missa deste domingo, Bento XVI centrou a sua reflexão sobre a caridade fraterna na comunidade dos crentes. Caridade que, derivando do amor de Deus para connosco, nos recorda que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Mas o amor fraterno comporta responsabilidade recíproca. Então se um irmão em Cristo comete uma falta, devemos agir na linha da correcção fraterna, tendo em conta que com essa falta ofende sim a outra pessoa, mas incute também em si próprio uma ferida. Uma ferida que é um afastamento de Cristo, da comunidade cristã. Então é preciso agir, pensando não só na ofensa, como também ajudando-o a libertar-se dessa ferida, isto é, falar com ele, fazendo-lhe compreender que agiu mal. E se não aceitar continua-se o processo progressivamente, envolvendo mais pessoas e mesmo a comunidade, se necessário, por forma a levá-lo a compreender que com o seu erro afastou-se da comunhão da Igreja. Esta forma de agir – disse o Papa – mostra que há corresponsabilidade no caminho da vida cristã. Quer dizer, cada um, consciente do próprios limites e defeitos é chamado a acolher a correcção fraterna e ajudar o outro com este particular serviço.


Um outro fruto da caridade cristã – disse o Papa – é a oração concorde. Sem excluir a oração pessoal que é indispensável, devemos exercitar-nos na oração comum, sinal de comunhão entre as pessoas, no seio da comunidade cristã. Jesus recordava que onde duas ou três pessoas estão reunidas em seu nome, Ele está no meio deles. Então, há que exercitar-se tanto na correcção fraterna que requer muita humildade e simplicidade de coração, como na oração.


Depois da recitação das Ave Marias, Bento XVI referiu-se ao XXV Congresso Eucarístico Nacional italiano que iniciou hoje em Ancona, Itália centro-oriental, e que será concluído por ele próprio no próximo domingo….


“Domingo próximo, se Deus quiser, terei a alegria de me deslocar a Ancona ara o dia culminante do Congresso. Dirijo, desde já, a minha saudação cordial e a minha bênção a quantos participarão neste evento de graça, que no santíssimo Sacramento da Eucaristia adora e louva Cristo, fonte de vida e de esperança para cada homem e para o mundo inteiro”.


O Papa prosseguiu depois, saudando os fiéis em seis diferentes línguas, concluindo com uma saudação particular ao numeroso grupo de membro das ACLI, Associação Italiana de trabalhadores Cristão italianos, no final do seu encontro de estudo sobre o tema do trabalho, a 30 anos da publicação da Encíclica “Laborem Exercens” do agora Beato Papa João Paulo II. Joseph Ratzinger disse ter apreciado muito a atenção que estes “caros amigos” deram a este documento que permanece um dos alicerces da doutrina Social da Igreja.


(...)


Rádio Vaticano

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