O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, qualificou como um fato doloroso, preocupante e "contrário à união da Igreja presente no mundo inteiro" a ilegítima ordenação episcopal do sacerdote Giuseppe Huang Bingzhang, realizada hoje na cidade chinesa de Shantou.
Conforme informou a Rádio Vaticano alguns bispos em comunhão com o Santo Padre foram obrigados a participar da ordenação ilegítima do bispo de Shantou.
"Com a ordenação ilegítima do Bispo de Shantou, na região chinesa de Guandong, foi aberta uma nova ferida no tecido da Igreja Católica chinesa, já atingida, duas semanas atrás, por um gesto análogo com a ordenação do Bispo de Leshan, também esta sem mandato pontifício", afirma o Pe. Lombardi em declarações reunidas pela Rádio Vaticano em português.
Conforme informou a agência UCAnews.com, o anúncio da ordenação fez que um grupo de católicos realizasse um protesto na frente dos escritórios do governo chinês em Hong Kong, já que estas ordenações ilegítimas "constituem uma grave falta de respeito à Igreja" e só geram divisão e sofrimento.
O fato renova o grande pesar de Bento XVI pela notícia da ordenação episcopal celebrada em Leshan, no dia 29 de junho deste ano.
Nesta ocasião, o governo chinês promoveu a ordenação episcopal, sem permissão do Papa, do sacerdote Lei Shiyin, apesar de sua grave situação, já que como resultado de sua relação com uma mulher, o sacerdote tornou-se pai de um filho.
A Santa Sé divulgou um comunicado no qual explicou que devido a esta grave falta o sacerdote estava excomungado, de acordo ao estabelecido no canon 1382 do Código de Direito Canónico.
Este bispo ilegítimo é atualmente Vice-presidente da Associação Patriótica Católica da China e um deputado católico da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, um importante órgão de assessoria para o governo.
O comunicado do Vaticano de 4 de julho assinalava que "a ordenação de Leshan foi um ato unilateral que semeia divisão e, infelizmente, produz divisões e tensões na comunidade católica na China", precisou.
O governo, que dirige a chamada Associação Católica Patriótica da China, tinha programado para o dia 9 de junho uma ordenação adicional, mas à última hora decidiu adiou-a para uma data ainda não especificada, ao parecer, pela resistência tanto dos fiéis como do sacerdote eleito para ser ordenado Bispo.
A China só permite o culto católico à Associação Patriótica Católica a China, subordinado ao Partido Comunista Chinês, e rechaça a autoridade do Vaticano para nomear bispos ou governá-los. A Igreja Católica fiel ao Papa não é completamente clandestina; embora seja assediada constantemente.
As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano foram interrompidas em 1951, dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas que expulsaram os clérigos estrangeiros.
Conforme informou a Rádio Vaticano alguns bispos em comunhão com o Santo Padre foram obrigados a participar da ordenação ilegítima do bispo de Shantou.
"Com a ordenação ilegítima do Bispo de Shantou, na região chinesa de Guandong, foi aberta uma nova ferida no tecido da Igreja Católica chinesa, já atingida, duas semanas atrás, por um gesto análogo com a ordenação do Bispo de Leshan, também esta sem mandato pontifício", afirma o Pe. Lombardi em declarações reunidas pela Rádio Vaticano em português.
Conforme informou a agência UCAnews.com, o anúncio da ordenação fez que um grupo de católicos realizasse um protesto na frente dos escritórios do governo chinês em Hong Kong, já que estas ordenações ilegítimas "constituem uma grave falta de respeito à Igreja" e só geram divisão e sofrimento.
O fato renova o grande pesar de Bento XVI pela notícia da ordenação episcopal celebrada em Leshan, no dia 29 de junho deste ano.
Nesta ocasião, o governo chinês promoveu a ordenação episcopal, sem permissão do Papa, do sacerdote Lei Shiyin, apesar de sua grave situação, já que como resultado de sua relação com uma mulher, o sacerdote tornou-se pai de um filho.
A Santa Sé divulgou um comunicado no qual explicou que devido a esta grave falta o sacerdote estava excomungado, de acordo ao estabelecido no canon 1382 do Código de Direito Canónico.
Este bispo ilegítimo é atualmente Vice-presidente da Associação Patriótica Católica da China e um deputado católico da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, um importante órgão de assessoria para o governo.
O comunicado do Vaticano de 4 de julho assinalava que "a ordenação de Leshan foi um ato unilateral que semeia divisão e, infelizmente, produz divisões e tensões na comunidade católica na China", precisou.
O governo, que dirige a chamada Associação Católica Patriótica da China, tinha programado para o dia 9 de junho uma ordenação adicional, mas à última hora decidiu adiou-a para uma data ainda não especificada, ao parecer, pela resistência tanto dos fiéis como do sacerdote eleito para ser ordenado Bispo.
A China só permite o culto católico à Associação Patriótica Católica a China, subordinado ao Partido Comunista Chinês, e rechaça a autoridade do Vaticano para nomear bispos ou governá-los. A Igreja Católica fiel ao Papa não é completamente clandestina; embora seja assediada constantemente.
As relações diplomáticas entre a China e o Vaticano foram interrompidas em 1951, dois anos depois da chegada ao poder dos comunistas que expulsaram os clérigos estrangeiros.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
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