“Como é perigoso que a memória de um país possa ficar envenenada pelo ódio, pela vingança, pela desilusão, pelas falsas esperanças, por mentiras arraigadas! É necessária uma renovação e uma purificação de nossa memória. A capacidade de futuro do homem e da sociedade dependem das raízes que têm, de como conseguiram acolher em si mesmo o passado e, a partir deste, elaborar critérios de acção e de juízo. Não haverá reconciliação nos corações cheios de ódio e de mentira. Há que se ter a grandeza e a coragem de não deixar-se aprisionar por propostas ideológicas - politicamente correctas, que se espalham neste mundo relativista sem princípios éticos firmes”.
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“Os cidadãos podem e devem expressar livremente suas ideias dentro da lei; desta maneira, as normais discrepâncias geram um tecido vigoroso de vida social, e as forças democráticas facilmente superam qualquer dificuldade, por maior que seja”, exortou.
Agentes políticos e económicos responsáveis
“Se na economia de mercado não se incorpora de maneira séria e normalizada a dimensão ética, não há tal economia e o que resta é um abuso do mais forte sobre o mais fraco. A economia é de índole social, por isso tem a grande oportunidade de recobrar seu rosto profundamente humano”.
(Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne na Santa Missa e “Te Deum” pelo 188º aniversário pátrio em 2009)
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