Tem início hoje o mês de Maio com uma memória litúrgica tão querida ao povo cristão, a de São José Operário. E sabeis que eu me chamo José. Foi instituída pelo Papa Pio XII, de venerada memória, precisamente há cinquenta anos, para realçar a importância do trabalho e da presença de Cristo e da Igreja no mundo operário. É necessário testemunhar também na sociedade de hoje o "Evangelho do trabalho", do qual falava João Paulo II na sua Encíclica Laborem exercens. Faço votos por que não falte o trabalho especialmente para os jovens, e que as condições de trabalho sejam cada vez mais respeitosas da dignidade da pessoa humana.
Penso com afecto em todos os trabalhadores e saúdo os que se encontram na Praça de São Pedro, pertencentes a numerosas associações. Em particular saúdo os amigos das ACLI (Associações Cristãs dos Trabalhadores Italianos), que celebram este ano o sexagésimo aniversário de fundação, e desejo-lhes que continuem a viver a opção da "fraternidade cristã" como valor a ser encarnado no campo do trabalho e da vida social, para que a solidariedade, a justiça e a paz sejam os pilares sobre os quais construir a unidade da família humana.
Por fim, dirijo o pensamento a Maria: a ela está particularmente dedicado o mês de Maio. Com as palavras e, ainda mais, com o exemplo o Papa João Paulo II ensinou-nos a contemplar Cristo com o olhar de Maria, especialmente valorizando a oração do Santo Rosário. Com o canto do Regina Caeli, confiamos à Virgem todas as necessidades da Igreja e da humanidade.
Bento XVI – Regina Caeli do dia 1 de Maio de 2005
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