Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 3 de maio de 2011

D. José Policarpo regressa à presidência da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP)

Cardeal-patriarca de Lisboa eleito em Fátima. D. Manuel Clemente é o novo vice-presidente

O cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, foi hoje eleito "por uma maioria clara" como novo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), regressando a um cargo que ocupou entre 1999 e 2005, anunciou o secretário do organismo.

O cardeal, de 75 anos de idade, sucede a D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga, que terminou dois mandatos consecutivos, o máximo permitido pelos estatutos da entidade representativa da Igreja Católica em Portugal.

A eleição decorreu esta manhã durante os trabalhos da assembleia plenária, que, segundo revelou aos jornalistas o padre Manuel Morujão, secretário da CEP, escolheu ainda D. Manuel Clemente, bispo do Porto, como vice-presidente, cargo até agora ocupado por D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima.

D. José Policarpo, cardeal desde 2001, é patriarca de Lisboa desde março de 1998, tendo apresentado a sua renúncia ao cargo a Bento XVI no último mês de Fevereiro.

Segundos os estatutos da CEP, o presidente ou o vice-presidente cessam “o seu ofício no dia em que for publicada a aceitação da sua renúncia pelo Romano Pontífice [o Papa], mesmo que falte algum tempo para terminar o mandato”.

O novo presidente do organismo episcopal nasceu em Alvorninha, concelho das Caldas da Rainha, no dia 26 de fevereiro de 1936, tendo feito todo o seu percurso eclesial no território do Patriarcado de Lisboa, que assinala em 2011 os 50 anos de ordenação sacerdotal de D. José Policarpo, ordenado bispo em 1978.

O cardeal-patriarca foi reitor da Universidade Católica Portuguesa, entre 1988 e 1996, sendo atualmente o seu magno chanceler.

Na Cúria Romana, é membro da Congregação para a Educação Católica, do Conselho Pontifício para a Cultura e do Conselho Pontifício para os Leigos.

É também sócio honorário da Academia Portuguesa de História e da Academia das Ciências de Lisboa.

A Conferência tem um presidente, um vice-presidente e um secretário, acima referidos, e um Conselho Permanente, que integra os vogais também hoje eleitos: D. Jorge Ortiga e D. António Marto, que transitam da presidência anterior; D. Gilberto Reis, bispo de Setúbal, que já desempenhava esta função, D. António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro, e D. Manuel Quintas, bispo do Algarve.

A assembleia decidiu adiar as eleições para as presidências das nove comissões episcopais da CEP para sectores específicos da actividade pastoral.

Segundo o padre Manuel Morujão, a opção passa por aguardar pela nomeação dos bispos "que estão em lista de espera", casos das dioceses de Bragança-Miranda e Lamego (cujos bispos apresentaram renúncia ao cargo, por motivos de idade), para além de Lisboa (espera novos auxiliares) e de Coimbra, diocese com bispo nomeado (D. Virgílio Antunes, reitor do Santuário de Fátima), mas que ainda não tomou posse do cargo.

Após a aprovação dos estatutos da CEP, em 1967, foi o cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira a assumir as funções de presidente.

Seguiram-se um mandato de D. Manuel Almeida Trindade (eleito em 1972) até 1975, dois mandatos do cardeal António Ribeiro (1975-1981) e de D. Manuel Almeida Trindade (1981-1987); novamente dois triénios de D. António Ribeiro (1987-1993), duas presidências de D. João Alves (1993-1999), dois mandatos do cardeal José Policarpo (1999-2005), e, desde Abril de 2005, a presidência de D. Jorge Ortiga, que agora cede o lugar ao seu antecessor.

Os trabalhos da assembleia plenária da CEP decorrem até ao próximo dia 5 de Maio, altura em que tem lugar uma conferência de imprensa e é publicado o comunicado final.

RM/OC

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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