Christian Wilkie trabalha como enfermeiro numa prisão de alta segurança. Vive desde sempre numa região da antiga RDA, no leste da Alemanha. É cooperador do Opus Dei. Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja Católica
Até ao dia 19 de Abril de 2005, nunca tinha tido contacto com a Igreja católica. Nesse dia completava os 28 anos, quando às três da tarde um meu tio me telefonou para me felicitar. Depois disse-me que um alemão tinha sido eleito como novo Papa e que o poderia ver na televisão nesse momento. E assim se despediu o meu tio.
Por mera curiosidades liguei a televisão. Nesse momento o novo Papa ’alemão’ disse: “Amados Irmãos e Irmãs: depois do grande Papa João Paulo II, os Senhores Cardeais elegeram-me, simples e humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me saber que o Senhor sabe trabalhar e agir também com instrumentos insuficientes. E, sobretudo, recomendo-me às vossas orações. Na alegria do Senhor Ressuscitado, confiantes na sua ajuda permanente, vamos em frente. O Senhor ajudar-nos-á. Maria, sua Mãe Santíssima, está connosco. Obrigado!” Estas palavras não me saíram da cabeça durante os dias que se seguiram. Provocaram em mim um impulso interior que me levou a pensar nos meses seguintes sobre o tema da fé e da Igreja.
Pela primeira vez na vida interessei-me pela Igreja Católica e informei-me sobre ela. Comprei um Catecismo da Igreja Católica e dei-me conta de como fiquei surpreendido com as respostas que fui encontrando para as minhas perguntas acerca da fé. Eram também respostas mais complexas que ninguém na Igreja protestante nem no Judaísmo ou noutros grupos me tinha dado,
Um dia estava a procurar na Internet um livro sobre a Igreja Católica. Numa página web descobri um livro que atraiu a minha atenção e que estava classificado como um clássico da espiritualidade: era um livro que tinha como título ‘Caminho’, escrito por um tal Josemaría Escrivá. Não sei porquê, mas pedi o livro. Uns dias depois chegou pelo correio, e imediatamente o folheei. Ao ler a Introdução fiquei com a impressão que tinha sido escrito só para mim: cada palavra, cada frase chegou à minha alma, e desde esse momento soube que o meu Pai do Céu tinha previsto um lugar para mim dentro da sua Igreja, da Igreja Católica.
Nos meses seguintes, pus-me em contacto com a paróquia da terra onde vivo, ensinaram-me o catecismo e decidi ir à Missa sempre que tivesse possibilidade, tendo em conta a minha profissão. No dia 8 de Novembro de 2007 recebi o Crisma. Durante todo este tempo tive a companhia de São Josemaría Escrivá através dos seus livros, que ia comprando a pouco e pouco. Através dos seus livros fui compreendendo algumas coisas da natureza e das actividades do Opus Dei. Na Internet informei-me sobre o Opus Dei e suas iniciativas. Mais tarde, tive conhecimento de que havia meios de formação numa cidade próxima e para ali me dirigi.
(Fonte: site de S. Josemaría Escrivá http://www.pt.josemariaescriva.info/)
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