Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 18 de abril de 2013

“PERCENTAGENS” DE CATÓLICOS??? de Joaquim Mexia Alves

Vigília - Freiburg
A maioria dos jornais que temos, rejubila nos seus títulos, que os católicos são cada vez menos em Portugal!

Ora este cada vez menos, dá a entender que, sendo já poucos, estariam os católicos a desparecer!

E, no entanto, dizem as mesmas notícias que deixaram de ser 86,9%, para passarem a ser “apenas”, calculem, 79,5%!!!

Depois as notícias são manipuladas e usam termos como “maioria dos inquiridos”, mas que lendo atentamente, acaba por perceber-se que afinal esta “maioria dos inquiridos” se refere apenas a uma categoria específica!

Enfim, o nosso “bom” jornalismo, ao serviço da “maioria” dos Portugueses, como podemos perceber pelos números do estudo em causa, 79,5%!

Mas o mais importante, não percebem eles, os jornalistas, (que não percebem nada da Igreja Católica nem se dão ao trabalho de tentar perceber), é que a Igreja Católica não é uma qualquer agremiação ou associação, onde se contabilizam os sócios, e onde, portanto, se fica muito satisfeito porque se alcança um determinado número de associados.

O que eles não entendem, porque não conseguem perceber, é que o “número ideal” para a Igreja Católica é … todos!

É que Jesus Cristo fez-se Homem, sofreu a Paixão, a Morte e Ressuscitou, para salvação de todos os homens e não apenas de uns quantos.

Mas como não percebem, (como infelizmente também não percebem alguns católicos), julgam que tudo isto é uma questão de “marketing”, uma questão de mudança de estratégia, leia-se … mudança de Doutrina.

Pois claro, se a Igreja autorizasse o preservativo, concedesse o divórcio, promovesse a promiscuidade, etc., etc., com certeza, teria muito mais “adeptos”, e o número de “associados” aumentaria muito, julgam eles.

Pois, talvez fosse assim, mas já não seria a Igreja Católica, a Igreja fundada em e por Jesus Cristo, e acredito eu, em vez de aumentar os seus membros, vê-los-ia diminuir drasticamente.

É que a Igreja não tem “adeptos”, nem “associados”, tem crentes, tem fiéis, é a assembleia dos baptizados, e como tal, tem uma Doutrina que é a sua, mas que não lhe pertence, pois é Doutrina de Cristo, o próprio Deus feito Homem.

E por não lhe pertencer, não a pode mudar ao sabor dos tempos, porque é Doutrina assente no Amor de Deus, por Ele revelada, e o Amor de Deus é eterno e como tal não muda com o tempo, porque o tempo para Deus é a eternidade.

O que pode e deve mudar, isso sim, é o verdadeiro testemunho dos cristãos católicos, que sendo discípulos de Cristo, o devem ser em Igreja, celebrando, mas também e sempre, no dia-a-dia da vida em família, no trabalho e em sociedade.

Só com esse verdadeiro testemunho de discípulos de Cristo, sendo Igreja Corpo Místico de Cristo, (que belo é o ensinamento de São Paulo: «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria.» 1 Cor 12,26), a Igreja pode ser e será, a imagem da primeira comunidade cristã, tão bem descrita nos Actos dos Apóstolos:

«Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um.
Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o templo, partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação.» Act 2, 42-47

Assim, sem dúvida, «o Senhor aumentará, todos os dias, o número dos que hão-de entrar no caminho da salvação.»

Monte Real, 17 de Abril de 2012

Joaquim Mexia Alves

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