No próximo Domingo, a Igreja beatifica o Papa João Paulo II
Na altura do seu funeral, muitos cristãos pediram o reconhecimento imediato da Santidade do Papa polaco. Mas a Igreja não abriu excepções: preferiu esperar por um milagre atribuível a João Paulo II que a Ciência não conseguisse explicar.
E assim aconteceu. A medicina declarou-se incapaz de explicar a cura de uma doente com Parkinson que se recomendara às orações de João Paulo II.
Mas o que milhões de pessoas em todo o mundo não esquecem é o contributo notável que Karol Wojtyla deu às suas vidas e ao mundo.
Cristãos e não cristãos, crentes e não crentes, líderes religiosos, sociais e políticos reconhecem, hoje em dia, o papel singular que o Papa João Paulo II desenvolveu ao longo da sua vida e ao longo do seu Pontificado.
A defesa da vida e das condições de vida dos mais pobres, bem como a sua profunda Fé - que em Fátima, os portugueses testemunharam de forma tão eloquente - fazem de João Paulo II, uma referência permanente que a morte não apaga.
Lutador incansável, Karol Wojtyla conheceu na pele os horrores da ditadura nazi e da ditadura comunista. Ainda assim, nunca perdeu a esperança; resistiu e venceu.
No momento difícil que Portugal atravessa, o exemplo de vida João Paulo II torna-se cada vez mais necessário; e é cada vez mais actual.
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