Hernández Urigüen, sacerdote, professor e capelão da School of Management Assistants (ISSA) de San Sebastián (Espanha), responde, nesta entrevista concedida à agência de notícias ZENIT, sobre estes aspectos recreativos e ecológicos de S.Josemaria Escrivá, compilados no seu livro "Juego, ecología y trabajo: tres temas teológicos desde las enseñanzas de San Josemaría Escrivá" (Editorial EUNSA).
ZENIT: A ecologia realmente preocupava S.Josemaria Escrivá de Balaguer?
Dr. Hernández: No livro "Lazer, ecologia e trabalho", o segundo capítulo desenvolve algumas dicas de como o ensinamento de S.Josemaria oferece ideias muito inovadoras para exprimir a mensagem cristã com a linguagem da ecologia, e também para iluminar o problema ambiental a partir de uma espiritualidade que, nas suas próprias palavras, permite "devolver à matéria seu nobre e original sentido".
Os seus escritos envolvem toda uma teologia da criação e da redenção na qual se afirma que "o mundo é bom, porque as obras de Deus são sempre perfeitas, e somos nós, os homens, que tornamos o mundo mau, pelo pecado" (Conversaciones, 70).
Descobri também, nos seus escritos, os estilos de vida cristã que favorecem o cuidado do meio ambiente: formas concretas de vida sóbria, sem deixar-se levar pelo consumismo; cuidado com os objectos que usamos, evitando que quebrem desnecessariamente; e a "naturalidade". Esta expressão de S.Josemaria sempre me fascinou, porque fomenta uma sábia aceitação da natureza e da forma de desenvolvimento dos cristãos simples, de acordo com o espaço e o tempo.
Outros textos fascinantes de S.Josemaria aludem à sua própria maneira de celebrar a Missa. Ele estava convencido de que, ao celebrar a Missa, "estão presentes todas as criaturas de Deus - a terra, o céu e o mar, os animais e as plantas -, dando glória ao Senhor a criação inteira".
Outra imagem que uso muitas vezes diz respeito ao testemunho e acção dos cristãos leigos no meio de um mundo muitas vezes manchado pelo pecado: nós temos que seguir no meio deste mundo podre; no meio deste mar de água suja; entre os rios que passam pelas grandes cidades e vilarejos, e que não têm nas suas águas a virtude de fortalecer o corpo, de apagar a sede, porque envenenam. Meus filhos, no meio da rua, no meio do mundo, temos de estar sempre procurando criar em torno de nós um paraíso de águas limpas, para que cheguem outros peixes e, juntos, vamos expandindo o remanso, purificando o rio, devolvendo a sua qualidade às águas do mar.
Dr. Hernández: No livro "Lazer, ecologia e trabalho", o segundo capítulo desenvolve algumas dicas de como o ensinamento de S.Josemaria oferece ideias muito inovadoras para exprimir a mensagem cristã com a linguagem da ecologia, e também para iluminar o problema ambiental a partir de uma espiritualidade que, nas suas próprias palavras, permite "devolver à matéria seu nobre e original sentido".
Os seus escritos envolvem toda uma teologia da criação e da redenção na qual se afirma que "o mundo é bom, porque as obras de Deus são sempre perfeitas, e somos nós, os homens, que tornamos o mundo mau, pelo pecado" (Conversaciones, 70).
Descobri também, nos seus escritos, os estilos de vida cristã que favorecem o cuidado do meio ambiente: formas concretas de vida sóbria, sem deixar-se levar pelo consumismo; cuidado com os objectos que usamos, evitando que quebrem desnecessariamente; e a "naturalidade". Esta expressão de S.Josemaria sempre me fascinou, porque fomenta uma sábia aceitação da natureza e da forma de desenvolvimento dos cristãos simples, de acordo com o espaço e o tempo.
Outros textos fascinantes de S.Josemaria aludem à sua própria maneira de celebrar a Missa. Ele estava convencido de que, ao celebrar a Missa, "estão presentes todas as criaturas de Deus - a terra, o céu e o mar, os animais e as plantas -, dando glória ao Senhor a criação inteira".
Outra imagem que uso muitas vezes diz respeito ao testemunho e acção dos cristãos leigos no meio de um mundo muitas vezes manchado pelo pecado: nós temos que seguir no meio deste mundo podre; no meio deste mar de água suja; entre os rios que passam pelas grandes cidades e vilarejos, e que não têm nas suas águas a virtude de fortalecer o corpo, de apagar a sede, porque envenenam. Meus filhos, no meio da rua, no meio do mundo, temos de estar sempre procurando criar em torno de nós um paraíso de águas limpas, para que cheguem outros peixes e, juntos, vamos expandindo o remanso, purificando o rio, devolvendo a sua qualidade às águas do mar.
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