A omnipotência do amor respeita sempre a liberdade do homem; bate ao seu coração e espera com paciência a resposta, disse Bento XVI antes da recitação do Angelus dirigindo-se ás cerca de 50 mil pessoas congregadas ao meio dia na Praça de S. Pedro, e ás quais explicou o episodio evangélico do encontro de Jesus com a Samaritana, perto do poço,, um texto que faz parte da liturgia da Palavra deste III Domingo da Quaresma.
Nele, observou, emerge o tema da sede de Cristo que como diz Santo Agostinho, tinha sede da fé daquela mulher, como da fé de nós todos. Deus Pai enviou – o para saciar a nossa sede de vida eterna, dando – nos o seu amor, mas para nos dar este dom Jesus pede a nossa fé.
Cada um de nós – disse o Papa – pode identificar-se com a mulher Samaritana: Jesus espera-nos, especialmente neste tempo da Quaresma, para falar ao nosso coração, Paremos um momento em silencio, no nosso quarto, ou numa igreja, num lugar apartado.
Escutemos a sua voz que nos diz: “se conhecesses o dom de Deus… Que Maria nos ajude a não faltar a este encontro, do qual depende a nossa verdadeira felicidade.
Rezando por um retorno á concórdia na Líbia e na inteira Região norte africana o Papa dirigiu neste domingo um premente apelo ás organizações internacionais e a todos aqueles que têm responsabilidades politicas e militares, para o inicio imediato de um diálogo que suspenda o uso das armas. O Santo Padre fê-lo depois da recitação do Angelus.
“Diante das noticias, cada vez mais dramáticas, que provêm da Líbia – afirmou Bento XVI – aumenta a minha trepidação pela integridade física e a segurança da população civil e a minha apreensão pelos desenvolvimentos da situação, actualmente marcada pelo uso das armas
“Diante das noticias, cada vez mais dramáticas, que provêm da Líbia – afirmou Bento XVI – aumenta a minha trepidação pela integridade física e a segurança da população civil e a minha apreensão pelos desenvolvimentos da situação, actualmente marcada pelo uso das armas
Nos momentos de maior tensão – salientou depois o Papa - torna-se mais urgente a exigência de fazer recurso a todos os meios à disposição da acção diplomática e de apoiar mesmo o mais débil sinal de abertura e de vontade de reconciliação entre todas as partes envolvidas, na procura de soluções pacificas e duradoiras.
Nesta perspectiva - acrescentou – enquanto elevo ao Senhor a minha oração pelo retorno á concórdia na Líbia e na inteira região norte africana, dirijo um premente apelo ás organizações internacionais e a todos aqueles que têm responsabilidades politicas e militares para o inicio imediato de um diálogo, que suspenda o uso das armas
O meu pensamento – disse o Papa a concluir - dirige-se também às Autoridades e aos cidadãos do Médio Oriente, onde nos dias passados se verificaram vários episódios de violência , para que também ali seja privilegiado o caminho do diálogo e da reconciliação na procura de uma convivência justa e fraterna.
Não faltou neste domingo uma saudação especial do Papa em língua portuguesa:
Não faltou neste domingo uma saudação especial do Papa em língua portuguesa:
Saúdo os peregrinos de língua portuguesa, em particular a comunidade romana dos fiéis brasileiros, que está realizando a sua peregrinação quaresmal, e os alunos e professores do Colégio de São Tomás em Lisboa, que recordam a minha Visita a Portugal do ano passado. Agradecido pela vossa presença e união na oração, desejo a todos a água viva que Jesus ofereceu à Samaritana, dizendo-lhe que a mesma se torna uma fonte que jorra para a vida eterna. Que Deus vos guarde e abençoe!
(Fonte: site Rádio Vaticano)
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