Visita este Domingo à localidade italiana de Sulmona, por ocasião do 8.º centenário do nascimento de Celestino V
Bento XVI visita este Domingo,4 de Julho, a localidade italiana de Sulmona, na Província de Aquila, por ocasião do 8.º centenário do nascimento de Celestino V.
Este Papa, cujo nome era Pietro Angeleri da Morrone (1209-1296), monge que fundou em Abruzzo (Monte Morrone) a Ordem dos Celestinos, passou à história por renunciar voluntariamente ao ministério como Bispo de Roma após 5 meses de pontificado, para voltar à vida eremítica.
Segundo o programa divulgado pelo Vaticano, Bento XVI presidirá a uma Missa na cidade e vai encontrar-se com os Bispos da região.
Ao final da tarde, o Papa reúne com os jovens, na Catedral de Sulmona, em cuja cripta venerará as relíquias de São Celestino V, antes de regressar ao Vaticano.
Já em Abril de 2009, após o violento terramoto que atingiu L'Aquila, Bento XVI parou junto da danificada Basílica de Collemaggio.
O Papa realizou um gesto altamente simbólico ao depositar junto da porta santa da igreja o pálio – insígnia pessoal e de autoridade - que lhe fora imposto no dia do início de pontificado, em cima do relicário com os restos mortais de Papa Celestino V.
Bento XVI permaneceu em oração, durante uns momentos, lembrando a figura deste Papa do séc. XIII e a história religiosa da comunidade de L’Aquila.
Pobre e com fama de santo, o sucessor de Nicolau IV tinha vida espiritual intocável, mas poucas capacidades intelectuais e administrativas. Não conhecia o latim, língua oficial da Igreja na época.
Decidido a retomar sua vida de oração na solidão de um mosteiro, Celestino V renunciou ao Pontificado e em seu lugar, foi eleito o Cardeal Benedetto Caetani, que assumiu o nome de Bonifácio VIII.
Pietro del Murrone tentou voltar ao eremitério, mas Bonifácio ordenou que fosse encarcerado na torre de um castelo, onde permaneceu isolado até o fim da vida, em 1296.
O Papa Clemente V canonizou Pietro del Murrone em 1313.
Celestino V também é conhecido pela promulgação da Perdonanza (Perdão). Após ser eleito Papa, do Monte Morrone, o Santo chegou montado num asno à cidade de L’Aquila, levado por Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, e seu filho, Carlos Martel.
Como dom para todo o povo, Celestino decidiu que receberiam a remissão dos pecados e a absolvição da pena aqueles que, confessados e sinceramente arrependidos, visitassem a basílica de Collemaggio, nesta cidade, entre as vésperas do dia 28 e do dia 29 de Agosto.
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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