Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso sublinha o respeito devido aos Livros sagrados de qualquer religião


Vídeos em espanhol e inglês

Segundo refere em comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo Vaticano, o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso acolheu com “viva preocupação” a notícia da proposta de realizar um “Koran Burning Day” (Dia para queimar o livro do Corão) a 11 de Setembro, aniversário dos trágicos ataques terroristas que em 2001 causaram numerosas vítimas inocentes e ingentes danos materiais.

Na verdade – observa-se - “a esses deploráveis actos de violência, não se pode pôr remédio contrapondo um gesto que ultraje gravemente o livro considerado sagrado por uma comunidade religiosa”. “Cada religião, com os respectivos Livros sagrados, lugares de culto e símbolos, tem direito a respeito e à protecção. Trata-se do respeito devido à dignidade das pessoas que a ela aderem e às suas livres opções em matéria religiosa”.

“A necessária reflexão que a todos se impõem na recordação do 11 de Setembro, renova, antes de mais, os nossos sentimentos de profunda solidariedade com todos os que foram afectados pelos horríveis ataques terroristas. A tais sentimentos se une a nossa oração por eles e pelos seus caros que perderam a vida”.

“Todos os responsáveis religiosos e todos os crentes – conclui o comunicado do Conselho para o Diálogo Inter-religioso – estão chamados a renovar a firme condenação de toda e qualquer forma de violência, em particular a que tem lugar em nome da religião”. Como afirmou o Papa João Paulo II (1999, ao Embaixador do Paquistão): “o recurso à violência em nome de uma crença religiosa é uma perversão dos próprios ensinamentos das maiores religiões”. Por sua vez, Sua Santidade Bento XVI declarou que “a intolerância e violência nunca podem ser justificadas como respostas às ofensas, porque não são compatíveis com os sagrados princípios da religião” (Ao Embaixador de Marrocos, 2006).

(Fonte: site Radio Vaticana)

1 comentário:

NUNC COEPI disse...

Parece-me que a "chave" deste assunto está nas palavras do Papa ao Embaixador de Marrocos, como vem citado.
É, pelo menos curioso, que esta infeliz ideia lançada por um chamado "pastor" de uma chamada "igreja" com uns trezentos seguidores, cause tanto alarido e movimente tantas opiniões de pessoas com responsabilidades políticas. O que as conduzirá? Obviamente o receio de represálias. Já não sentem o mesmo quando aprovam leis que promovem o assassínio de pessoas por nascer ou já no fim da vida.
Pois, aqui as "represálias" estarão, só, ao nível da consciência e da Suprema Justiça Divina.