O Escritório para a América Latina do Population Research Institute (PRI) alertou sobre um projecto de lei que o Congresso dos Estados Unidos debaterá em breve a pedido da administração Obama, com o qual se outorgaria uma parcela extraordinária de 715 milhões de dólares a organizações anti-vida e promotoras do aborto em todo mundo. A este respeita apela que sejam enviada um total de 100 mil cartas aos legisladores para impedir a sua aprovação.
O projecto intitulado "Acta de Saúde Sexual e Reprodutiva em Nível Mundial 2010", explica o PRI "busca fortalecer e alentar as organizações de planeamento familiar em todo o mundo com o dinheiro dos impostos que, em meio da forte crise económica actual, tanto esforço custa ao governo norte-americano colectar".
Se este projecto, considerado "urgente" pela multinacional abortista Planned Parenthood chega a passar, adverte o PRI, aumentarão "o já alucinante número de abortos, esterilizações, DIUs, Aspiradores Manuais para Abortos, anticoncepcionais orais, preservativos e outros. Cada dia é mais evidente que os últimos 30 anos têm feito precisamente isso e nenhum dos problemas que queriam solucionar diminuiu. Na realidade, sucedeu justamente o contrário".
"Tais procedimentos e aparelhos somente conduzem a uma vida de miséria física ou económica (e muito frequentemente a ambas) cada uma das mulheres às quais convencem de usá-los com informação enganosa. No processo também as suas famílias são condenadas à miséria", prossegue.
Ante esta ameaça para a vida, o PRI convida ao envio de uma carta (em inglês) aos legisladores para poder chegar às 100 mil que esperam reunir que expressem o sentir daqueles que querem defender a vida e a dignidade humana.
Além de pedir que esta carta se difunda entre a maior quantidade de pessoas possível, o PRI assinala que com estas missivas farão "que os políticos norte-americanos saibam que existem muitas necessidades verdadeiramente prementes nas quais usar a ajuda internacional de seu governo. Queremos que este dinheiro beneficie as mulheres pobres que sofrem por carências de necessidades básicas de saúde e alimentação e não vá financiar os salários de funcionários de organizações que procuram mudar as legislações em outros países sobre o aborto".
Para enviar a carta que até ao momento já conta com mais de 10 mil adesões, clique em: http://pop.org/petition-globalrepact02E4es-sign-znt
Mais informação: http://www.lapop.org/content/view/339/1/ (em espanhol)
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