A virtude humana da fortaleza requer sempre alguma superação da fraqueza humana e sobretudo do medo. O homem, de facto, por natureza teme espontaneamente o perigo, os dissabores e os sofrimentos. (...) Então têm especial valor os homens que são capazes de transpor a chamada barreira do medo, com o fim de testemunhar a verdade e a justiça. (...) Para conseguir tal fortaleza, o homem precisa de ser sustentado por grande amor pela verdade e pelo bem, a que se dedica. (...) Quando ao homem faltam as forças para superar-se a si mesmo em vista a valores superiores - como a verdade, a justiça, a vocação e a fidelidade matrimonial - é necessário que este «dom do alto» faça de cada um de nós um homem forte e, no devido momento, nos diga «no íntimo»: coragem!
(JOÃO PAULO II, Audiência, Roma, 1978.11.15)
Publicada por ontiano em NUNC COEPI - http://amexiaalves-nunccoepi.blogspot.com/
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