Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tema para reflexão

A nossa vida em Deus (2)

Isto significa que o sentido último da realidade, o que todo o homem deseja, o que foi procurado pelos filósofos e pelas religiões de todos os tempos é o mistério do Pai que eternamente gera o Filho no Amor que é o Espírito Santo. Assim, na Trindade encontra-se o modelo original da família humana e a Sua vida íntima é a aspiração verdadeira de todo o amor humano. Deus quer que todos os homens sejam uma só família, ou seja, uma só coisa com Ele próprio, sendo filhos no Filho. Cada pessoa foi criada à imagem e semelhança da Trindade (cf. Gn 1, 27) e está feita para viver em comunhão com os outros homens e, sobretudo, com o Pai Celestial. Aqui se encontra o fundamento último do valor da vida de cada pessoa humana, independentemente das suas capacidades ou das suas riquezas.

Mas o acesso ao Pai só se pode encontrar em Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14, 6): mediante a graça, os homens podem chegar a ser um só Corpo místico na comunhão da Igreja. Através da contemplação da vida de Cristo e através dos sacramentos, temos acesso à própria vida íntima de Deus. Pelo Baptismo somos enxertados na dinâmica de Amor da Família das três Pessoas divinas. Por isso, na vida cristã, trata-se de descobrir que a partir da existência corrente, das múltiplas relações que estabelecemos e da nossa vida familiar, que teve o seu modelo perfeito na Sagrada Família de Nazaré podemos chegar a Deus: «Intima com as três Pessoas: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. E para chegares à Santíssima Trindade, passa por Maria» . Deste modo, pode descobrir-se o sentido da história como caminho da trindade à Trindade, aprendendo da “trindade da terra” – Jesus, Maria e José – a levantar o olhar para a Trindade do Céu.

(GIULIO MASPERO)

Agradecimento: António Mexia Alves

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