Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Bispo de Beja condena ganância e inveja

D. António Vitalino deseja que as recentes celebrações do Dia de Portugal levem a unir «forças vivas e activas do nosso povo»

O Bispo de Beja, D. António Vitalino, condenou “a ganância e a inveja” na nossa sociedade, considerando que estas “são duas atitudes que corroem as pessoas”.

“Em vez de se procurar agradecer e louvar o que outros nos legaram, preferimos rebaixar a nossa história e os seus heróis, esbanjar a riqueza patrimonial que nos legaram e enveredar por um percurso individualista, ganancioso e invejoso, procedendo como se o bem dos outros nos prejudicasse a nós”, lamenta o prelado na sua nota semanal para a “Rádio Pax”.

Neste sentido, acrescenta, “é importante unirmos as forças vivas e activas do nosso povo, dentro e fora de fronteiras geográficas, para também hoje darmos novos mundos ao mundo”.

“Confrontados com o desemprego, em Portugal e em muitos dos países com emigrantes portugueses, não podemos esquecer uma das características das nossas raízes cristãs: ajudar e amar o próximo como gostaríamos que nos ajudassem a nós, se nos encontrássemos em necessidade”, alerta.

O também Presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana alude à recente celebração do Dia de Portugal, considerando que a data “vem recordar-nos o nosso passado, em atitude de gratidão, para vivermos as nossas relações vitais no presente e projectarmos um futuro melhor para as novas gerações”.

“O Dia de Portugal serve para nos purificarmos dos caminhos do egoísmo e da injustiça e unirmos forças à volta dos ideais nobres que estiveram na origem e na afirmação do nosso povo no mundo e que nos ajudarão a descobrir também hoje o nosso papel na construção de um mundo melhor, mais justo, mais fraterno, aquilo que se costuma denominar a civilização do amor”, pode ler-se.
D. António Vitalino lembra ainda os “portugueses fora e dentro da área geográfica de Portugal, mas de modo especial os que não se resignaram àquilo a que muitos chamam a fatalidade do destino e demandaram terras distantes para além da Taprobana”.

O Bispo de Beja não deixa de referir-se à “euforia” provocada pelo campeonato mundial de futebol, na África do Sul, deixando um voto pessoal: “Sonhar não faz mal, é mesmo importante para não estagnarmos, desde que aceitemos a realidade quando acordarmos”.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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