Caros amigos
O comunicado da Plataforma Cidadania e Casamento da passada sexta-feira e as declarações dos nossos porta-vozes (entre os quais eu) afirmando que a reivindicação de um referendo sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo não morreu com a votação desfavorável da passada sexta-feira suscitou em alguns uma dúvida que importa esclarecer:
Tal não significa que devamos continuar a recolher assinaturas. A mesma recolha encontra-se pois suspensa provisória ou definitivamente conforme as decisões que venham a ser tomadas no âmbito de um encontro em Lisboa que terá lugar amanhã e também em outra data próxima com gente do país inteiro. Nestes encontros decidiremos as modalidades concretas com que havemos de intervir no actual processo legislativo (que ainda vai conhecer as fases de especialidade, votação final, envio para o Presidente da República, decisão pelo mesmo, eventual verificação prévia ou sucessiva pelo Tribunal Constitucional, etc.) e também continuar a manter visível aquela que é uma reivindicação da maioria do povo português: um referendo.
Entretanto pedimos a todos nos façam chegar as assinaturas já recolhidas e que entretanto não nos chegaram. Na verdade em modalidades que havemos de decidir (de uma vez ou faseadamente) essas serão por nós entregues na Assembleia da República não só por respeito por quem as angariou ou subscreveu, como por forma a lembrar ao parlamento que a votação de sexta-feira não encerra a discussão de um referendo (conforme as circunstâncias políticas, nesta ou noutra legislatura, este ano ou outro, etc.). Enviem-nas desde já para o Apartado que está indicado no impresso.
Um abraço a todos do
Antonio Pinheiro Torres
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