Votar contra a consciência ou, simplesmente, em contrário do que se pensa, é renunciar à própria dignidade; é desrespeitar-se a si mesmo; é reconhecer-se um animal domesticado.
E é atraiçoar os eleitores.
A disciplina de voto é a negação da própria finalidade do sistema de votações: não se sabe se a maioria de opiniões corresponde, ou não, à maioria das marionetas levantadas no teatro do hemiciclo.
É, sem tirar nem pôr, o sistema das ditaduras. É a corrupção da democracia.
Conceder "liberdade de voto" só se compreende como anedota, pois, se não é livre, não é voto.
(Fonte: blogue ‘O Filosorfico’ AQUI)
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