
Esta manhã o Santo Padre foi acolhido pelo seu vigário para a diocese de Roma o cardeal Agostinho Vallini, com o presidente da fundação Roma Emanuele Emmanuele e o presidente do círculo São Pedro, Pedro Leopoldo Torlonia cujos sócios prestam no centro serviço de voluntariado.
Nesta estrutura encontram-se 30 doentes gravíssimos e são assistidos também diariamente 20 doentes de Alzheimar em day hospital e no seu domicílio 120 doentes de cancro e outros 50 doentes de Alzheimer e seis de esclerose lateral amiotrófica.
A sociedade eficientística tende hoje a marginalizar os doentes graves e em fase terminal, os quais pelo contrário devem ser respeitados e sustentados: afirmou o Papa durante a sua visita.
A nossa sociedade tende muitas vezes a marginalizar estas pessoas, considerando-as um peso e um problema para a sociedade. Quem tem o sentido da dignidade humana sabe pelo contrario que elas devem ser respeitadas e sustentadas quando enfrentam as dificuldades e os sofrimentos ligados ás suas condições de saúde.
Sabemos como algumas patologias graves, produzem inevitavelmente nos doentes momentos de crise, de confusão e um confronto serio com a própria situação pessoal. Os progressos nas ciências medicas - acrescentou o Papa – muitas vezes oferecem os instrumentos necessários para enfrentar este desafio, pelo menos relativamente aos aspectos físicos. Contudo nem sempre é possível encontrar uma cura para cada doença, e por conseguinte, nos hospitais e estruturas de saúde do mundo inteiro, embatemo-nos muitas vezes no sofrimento de tantos irmãos e irmãs incuráveis e muitas vezes em fase terminal.
Bento XVI encorajou portanto o recurso aos cuidados paliativos que – disse – são capazes de aliviar os sofrimentos que derivam da doença e ajudar as pessoas doentes a vivê-la com dignidade.
Porém sozinhas não seriam suficientes para aliviar o mal-estar dos doentes e a respeitar a sua dignidade, e portanto, ao lado dos indispensáveis cuidados clínicos, é necessário oferecer aos doentes gestos concretos de amor, de proximidade e de solidariedade cristã para ir ao encontro da sua necessidade de compreensão, de conforto, de encorajamento constante.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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