Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

«A ética social e individual não são separáveis» – Cardeal Angelo Bagnasco

«A política está degradada, falta a qualidade»

O Presidente da Conferência Episcopal Italiana (CEI): «Ignorada e abandonada a família e as consequências pagam-nas os mais jovens»

O Cardeal Angelo Bagnasco, Presidente da CEI é claro: «São tais os fenómenos de degradação política a que assistimos e que revelam uma ausência de perspectiva futura e rendição a interesses de curto prazo, como os recentes episódios de desonestidade financeiras, que levaram ao colapso do sistema económico, atingindo as faixas mais fracas dos aforradores, confirmam que a ética social rege-se apenas com base na qualidade de cada pessoa individualmente». Numa mensagem proferida num lectio magistralis sobre a Encíclica «Caritas in veritate» que decorreu em Génova.

FAMÍLIA E JUSTIÇA SOCIAL - «Haver subvalorizado o impacto da família no plano social e económico, reconduzindo-a a uma mera questão privada, senão mesmo um resquício cultural do passado, foi uma miopia da qual hoje se estar a pagar as consequências, sobretudo as gerações mais jovens, sempre menos numerosa e sempre menos importante». Para o Cardeal Bagnasco não se podem «manter separados os temas relativos à justiça social dos do respeito da vida e da família». Consequentemente «erram todos o que nestes anos, incluindo o nosso país, se contrapuseram entre os defensores da ética individual e os proponentes da ética social». Porque «na realidade ambas estão juntas». Demonstra-o ainda «o crescente conhecimento que a questão demográfica, está certamente ligada à dinâmica afectiva e familiar, representando mesmo um elo decisivo das políticas económicas e em última análise do Estado Social». Segundo o Presidente da CEI, abordando este temas a Encíclica «ajuda a sobressair um sentido mais profundo do desenvolvimento e sabe colocar relacionar os direitos individuais com um quadro de deveres mais alargado, ajudando assim a entender de uma forma correcta a liberdade individual que deve sempre ter em conta a responsabilidade social».

A VIDA – O purpurado referiu-se ainda que para o Papa «a eugenética é muito mais preocupante que a perda da biodiversidade no ecossistema», bem como, «o aborto e a eutanásia corroem o sentido da lei e impedem à partida o acolhimento dos mais fracos, representando uma ferida para a comunidade humana com enormes consequências de degradação».


(©Corriere della Sera - 20 de Setembro de 2009, tradução e adaptação de JPR)

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