Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

“Crónicas do Vaticano” com o Catholic News Service


John Thavis: No início de Setembro de há 70 anos teve início a II Guerra Mundial com a invasão da Polónia por parte da Alemanha nazi. O Papa Bento XVI e vários representantes do Vaticano recordaram as mortes e as destruição provocadas pela invasão e indicaram lições para o mundo de hoje. Sou John Thavis, director do escritório em Roma de Catholic News Service, e hoje falaremos do aniversário da guerra.

John Thavis: O Papa actual é alemão e quando a guerra eclodiu tinha somente 12 anos. Quatro anos mais tarde, foi recrutado nos serviços da aviação alemã, onde permaneceu por cerca de um ano. Em 1944, foi dispensado, como outros soldados alemães, e com a chegada dos americanos foi enviado por um tempo em um campo de prisioneiros de guerra. Por isso, viveu a guerra na própria pele. E alguns anos atrás, encontrando-se com os jovens na Praça S. Pedro, explicou como a experiência da brutalidade do regime nazi o levou a tornar-se sacerdote.

John Thavis: O Vaticano é dotado de uma longa memória institucional e, no passado, os média do Vaticano deram amplo destaque aos discursos e às mensagens radiofónicas de Pio XII nas vésperas da guerra em 1939. Nem todos sabem, mas seis meses antes do início da guerra, Pio XII mobilizou o próprio corpo diplomático para impulsionar a abraçar a paz. E, na realidade, inicialmente, o Papa estava optimista quanto aos resultados obtidos, mas com a chegada do Verão europeu tornou-se dolorosamente claro que o terrível conflito se estava aproximando cada vez mais.

John Thavis: Nas últimas semanas, mesmo que muitos no Vaticano tenham defendido a profecia de Pio XII, ignorada pelos poderosos de então, evitou-se mencionar a causa de beatificação. Carol, você também se lembrará que no ano passado a Congregação das Causas dos Santos unanimemente recomendou a beatificação de Pio XII. Todavia, Bento XVI convidou seja os partidários, seja os críticos do Papa Pacelli a evitar pressões, algo que os representantes do Vaticano parecem ter levado seriamente em consideração.

Carol Glatz: E eu sou Carol Glatz, correspondente em Roma para Catholic News Service...70 anos depois do início de um brutal conflito que causou a morte de 60 milhões de pessoas, o Papa Bento apelou ao mundo para que não esquecesse o Holocausto e outras barbáries perpetradas durante a II Guerra Mundial. Durante a visita à cidade de Viterbo, o Papa destacou que esta lembrança deveria levar a pôr fim a todos os conflitos mundiais presentes. Para o Papa, a chave para um futuro de paz é ensinar às jovens gerações uma cultura e um estilo de vida fundados no respeito, na solidariedade e no amor. Além disso, acrescentou que as religiões têm um papel crucial em promover este tipo de cultura e em combater a violência e o extremismo.

Carol Glatz: Para muitas pessoas no Vaticano é muito significativo que um Papa alemão suceda um Papa polaco. Dois homens que durante a Grande Guerra se encontravam em lados opostos, e que, como papas, elevaram sua voz contra a guerra. Quando o Papa Bento visitou Auschwitz, em 2006, disse que foi muito problemático para ele, como cristão e como Papa, filho da Alemanha, falar num lugar onde haviam sido cometidos crimes em massa sem precedentes.

Carol Glatz: De facto, ainda hoje se debate muito sobre a conduta de Pio XII durante a guerra. Os historiadores da Igreja defenderam seus esforços ao salvar os judeus e as outras pessoas perseguidas pelos nazis. Todavia, alguns grupos judeus afirmam que o Papa não fez o suficiente. Há algumas semanas atrás, o jornal do Vaticano “L’Osservatore Romano” lançou uma dura crítica contra os governos dos países aliados, destacando sua falência em levar ajuda aos judeus europeus, não obstante tivessem informações detalhadas sobre os programas de extermínio da Alemanha.


(Fonte: H2O News com adaptação de JPR, a sequência das intervenções apresentada em língua portuguesa infelizmente não corresponde ao original em inglês e é pena, pelo menos na minha modesta opinião. As adaptações feitas têm em consideração o original em inglês)

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