Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Obscenidade redonda

Como diriam os “intelectuais” da bola o esférico é redondo, pessoalmente acho-o nalguns casos, para não dizer maioritariamente, obsceno e totalmente divorciado da boa ética.

Permitam-me que comece por vos enunciar que não sou, nem nunca fui adepto de futebol, que não tenho preferência clubística e que há muito que considero o futebol dito de alta competição, selecções nacionais incluídas, e outros desportos, como pura e simplesmente um negócio sem contornos éticos de qualquer espécie e em que os resultados geralmente não correspondem a qualquer verdade desportiva.

Feita esta introdução, desejo manifestar a minha mais veemente indignação, seja pelo montante em causa, seja pela obsessiva cobertura jornalística a nível mundial, pela transferência de um jogador, que como ser humano é-me credor de todo o respeito em paridade com qualquer outro, mas que representa o estereótipo da sociedade relativista e sem valores em que vivemos. Mais grave ainda, representa um péssimo exemplo para os mais jovens, que além de valorizarem os seus dotes enquanto artista da bola, são bombardeados pelos exorbitantes excessos de comportamento do ser humano que deveria ser um exemplo, concretizando, refiro-me aos carros, ao tipo de férias e às opções de companhias.

Como certamente já intuíram, refiro-me à coisa Cristiano Ronaldo, que o mundo do futebol soube destruir em poucos anos e transformar num ícone de tudo o que não deveríamos desejar para os nossos filhos e netos.

Infelizmente e contrariamente ao expresso no parágrafo anterior, parece-me haver uma maioria que se perguntada o que desejam para o futuro dos filhos, responderão jogador de futebol. Os meus pais, já lá vão várias décadas, teriam ambicionado uma licenciatura, mas esta é a sociedade que deixámos crescer a nossa volta, sim, não nos podemos eximir da nossa quota-parte de responsabilidade.

Uma sociedade que idolatra, a coisa Sócrates, porque obteve um canudo “God knows how”, a coisa Berlusconi , porque aos 71 anos já fez múltiplas plásticas e anda rodeado de meninas, pensando-se muito viril, a coisa Obama, porque tem o dom da comunicação, mas professa ideias perigosíssimas e totalmente ausentes de valores sólidos arrastando atrás de si multidões, a coisa Zapatero que vomita ódio à Igreja e aos valores cristãos e muitas outras coisas, nomeadamente o autor da expressão coisa, Saramago, que recebeu um prémio Nobel, mas que defende valores abjectos.

Desculpem-me a veemência das palavras e permitam-me que termine rogando a intercessão da Virgem Santíssima para que os nossos filhos, netos e jovens entes queridos, cresçam valorizando os ensinamentos de Jesus Cristo Nosso Senhor e da Sua Igreja, nomeadamente do Romano Pontífice e que o Espírito Santo nos ilumine para que saibamos transmitir-lhes a sã doutrina, a boa ética e os valores verdadeiramente importantes.


(JPR)


P.S. – a alguém que me é muito querido, a denominação de coisa a diversas pessoas ter-lhe-á parecido um acto pouco cristão e de falta de caridade para com o próximo. Não me parece que deva corrigir o que escrevi, porque um assassino, que por esse facto não deixa de ser filho de Deus, nem devemos deixar de rezar por ele, ainda assim, não deixa de ser assassino, é certamente credor do perdão do Senhor se demonstrar arrependimento sincero, mas o acto praticado não deixa de existir.

Ora, a todos os nomes adjectivados como coisa, foram acrescentados os factos que me moveram ao uso da expressão, pelo que todos são igualmente filhos de Deus, mas de nenhum deles tenho conhecimento que se tenha arrependido, ou tenha dado mostras de querer alterar o seu modo de agir.

Obrigado!

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