Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cumprimentei o Papa

Santiago Quemada conta que ontem teve oportunidade de falar um momento com o Santo Padre

Foi um dia impressionante. De manhã quase não consigo chegar ao Patriarcado porque as ruas estavam todas cortadas ao trânsito e mandavam-me de um lugar para outro. Finalmente, depois de ter passado seis ou sete controlos da polícia, cheguei finalmente à catedral.

O lugar que me coube era muito bom, estava a 10 metros do lugar onde iria estar o Papa. Quando já faltava pouco tempo vi que estavam em cima, no coro, um grupo de seminaristas amigos e companheiros das aulas do Seminário.

"A universalidade do Opus Dei"

Abandonei rapidamente o meu lugar e lá me posicionei ao pé deles. Via-se muito bem de lá de cima. Quando terminou a cerimónia saí para o corredor e aí pude saudar e trocar umas palavras com o Santo Padre.

Tenho que dizer que é a primeira vez que falo com um Papa na minha vida. Disse-lhe em italiano que era do Opus Dei. Ele repetiu as minhas palavras. Disse-lhe que há quase três anos que vivo em Jerusalém e que estou a aprender árabe. Nessa altura disse-me: “És espanhol”. Respondi-lhe: Como é que o Santo Padre descobriu? O Papa comentou: “A universalidade do Opus Dei”.

Depois fui comer para o jardim com alguns sacerdotes e seminaristas. Quando o Santo Padre acabou de almoçar pudemos vê-lo de muito perto pois fizeram-se umas fotografias com todos os do Seminário. Os rapazes estavam impressionados com o carinho com que os tinha saudado.

Primeira Missa de um Papa

Quando o Papa se foi embora ficámos com a dúvida de como nos deslocaríamos para o vale Josafat, uma vez que estavam as ruas todas cortadas, mesmo para ir a pé. Conseguimos que nos levassem de carro, escoltados pela polícia, até ao local da celebração da Missa.
Pela primeira vez na história, um Papa celebrou uma Missa ao ar livre em Jerusalém, a Cidade Santa das três religiões monoteístas. O vale de Josafat estava lindíssimo. Os franciscanos prepararam tudo muito bonito e a cerimónia correu muitíssimo bem.

Palavras animadoras

O Patriarca no início da Missa falou de uma forma muito enfática da dura situação que se vive nestes lugares. As palavras do Papa na homilia foram muito animadoras e consoladoras. Havia uma segurança extrema, como sempre. Não estiveram mais de três ou quatro mil pessoas. Saímos todos da Santa Missa convencidos de ter vivido algo histórico e muito especial.


Blogue de Santiago Quemada: http://unsacerdoteentierrasanta.blogspot.com/


(Fonte: site do Opus Dei em http://www.opusdei.pt/art.php?p=33754 )

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