Realizou-se, recentemente, em Viena um encontro com o sugestivo título: “Intolerância e discriminação contra os cristãos”.
Não, não foi organizado pela Igreja! Este encontro partiu da iniciativa de um vice-presidente do Parlamento Europeu e membro da OSCE para as questões de racismo, xenofobia e discriminação. Em causa estava o que, actualmente, se passa na União Europeia. Alguns, chamam-lhe “cristianofobia” – expressão, aliás, que já foi utilizada pelas Nações Unidas.
Os episódios sucedem-se, alguns deles revelados nesta reunião de Viena, são conhecidos: na Grã-Bretanha, uma funcionária do aeroporto foi despedida por usar um crucifixo e uma enfermeira suspensa por ter rezado com uma doente. Em França, incendiaram uma escola católica e uma capela dedicada a Nossa Senhora de Fátima e, na vizinha Espanha, a agressividade surge a vários níveis, a começar pela tentativa de impedir médicos católicos de exercerem o seu direito fundamental à objecção de consciência.
Mas, além destas e de outras denúncias, o aspecto mais importante deste encontro foi romper o tabu do”politicamente correcto” que costuma definir como reaccionários ou obscurantistas os que falam destas coisas.
Ora, ao assumir-se publicamente que a discriminação existe e ao colocar, agora, a questão da intolerância contra os cristãos no contexto internacional, este encontro de Viena veio prestar um grande serviço à comunidade.
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
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