Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Crise: Patriarca pede «ajuda silenciosa»

D. José Policarpo fala na necessidade de mudança e de renúncia à vaidade, no nosso tempo

O Cardeal-Patriarca defendeu esta Quarta-feira que o actual momento de crise “exige a ajuda silenciosa, discreta, de pessoa para pessoa, de vizinho para vizinho, na intimidade das comunidades”.

D. José Policarpo contrapunha este tipo de ajuda “à exuberância do anúncio das medidas financeiras, económicas, sociais, para responder à crise”.

Admitindo que “o anúncio de medidas correctas pode suscitar a esperança”, este responsável diz que o combate à crise deve ir além “das respostas estruturadas, públicas por natureza”.

“Não está ao nosso alcance resolver os grandes problemas. Mas devemos acolher com amor, ajudar em tudo o que pudermos, porventura orientando as pessoas para outra fonte de solução. E aí, renunciar para partilhar pode ser manifestação da nossa esperança de conversão”, assinalou.

Para o Patriarca de Lisboa, é necessário “enriquecer a prática do jejum no contexto das actuais exigências da caridade: privar-se e renunciar, para distribuir; experimentar a modéstia, para dominar a nossa vaidade; ser pobre para poder perceber e acolher muitos dos nossos irmãos”.

D. José Policarpo presidiu à Missa de Quarta-Feira de Cinzas, na Sé Patriarcal, proferindo uma homilia subordinada ao tema «Quaresma: a esperança da conversão».

“No tempo de Jesus, como hoje, a sociedade estava cheia de vaidades, em que o primeiro efeito das atitudes que se tomam é gerar boa impressão a nosso respeito naqueles que as vêem. A verdadeira esperança da conversão tem a humildade de quem precisa, a confiança de quem implora, a alegria espiritual de quem confia”, indicou.

“A maior parte dos nossos contemporâneos, fruto da cultura ambiente actual, não desejam a conversão. O homem moderno é um homem convencido, está contente com o que é, e, se pede mudanças de vida, é nos outros e não em si próprios”, lamentou.

O Cardeal-Patriarca precisou que “a mudança de vida” em causa “não é o fruto da sua vontade e decisão humanas, mas da acção de Deus na sua vida”.

“Nós queremos mudar de vida, não para nossa honra pessoal, mas para glória de Deus e triunfo da caridade. A humildade sublinha a autenticidade do nosso desejo de conversão”, disse.


Nacional Octávio Carmo 25/02/2009 22:34 2302 Caracteres 126 Quaresma


(Fonte: site Agência Ecclesia)

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