Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Andar para trás

Os dados revelados segunda-feira sobre a forma como os jovens portugueses vivem as suas “relações de intimidade” são aterradores.
Um terço dos inquiridos admite já ter agredido o respectivo namorado ou namorada. E, embora sejam sobretudo os rapazes o agressor mais violento (murros/ e pontapés), na chamada pequena violência (insultos/ bofetadas/ empurrões) não há distinção de géneros.
Um em cada quatro jovens assume que não se limitou a ameaças ou insultos (o que já seria suficientemente grave!) mas acabou por chegar à “agressão física”, o que consegue ser ainda pior…

Este grau de violência não se distingue do padrão de violência doméstica praticada entre adultos e assusta a sua precocidade: está presente logo nos namoros do “secundário”.
Mas há mais. Este padrão é aceite como “natural” por muitos dos envolvidos, mesmo no que se refere ao “sexo forçado”. No namoro, as relações sexuais forçadas são desculpabilizadas, o que impede que sejam entendidas como efectiva “violação”. Na amostra mais de meia centena de jovens assumiram-se como agressores sexuais.

A sociedade tem de se interrogar sobre o porquê destes comportamentos. Quando o desrespeito pelo outro, mesmo visto como ser amado, cresce desta forma, perante a passividade de todos, é toda uma Sociedade que falha. É toda uma Comunidade a andar para trás.

Graça Franco

(Fonte: site RR)

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