Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 1 de novembro de 2008

Angelus – Santo Padre evoca todos os santos, convidando-nos a seguir o seu exemplo









"O Paraíso" - Séc. XVII-XVIII - Carlo Saraceni


Neste 1 de Novembro, Todos os Santos, feriado também em Itália, Bento XVI – como é tradição aos domingos e dias santos – assomou à janela dos seus aposentos, sobre a Praça de São Pedro, ao meio-dia, para a recitação da oração mariana do Angelus, como sempre antecedida de uma alocução. Como num jardim onde se admira grande variedade de plantas e de flores – observou o Papa – há um sentimento de maravilhosa surpresa que toma posse de nós quando consideramos o espectáculo da santidade: “o mundo aparece-nos como um jardim onde o Espírito de Deus suscitou com admirável fantasia uma multidão de santos e santas, de todas as idades e condições sociais, de cada língua, povo e cultura. Cada um é diferente do outro, com a singularidade da sua personalidade humana e do carisma espiritual próprio. Mas todos levam impresso o sigilo de Jesus, a marca do seu amor, testemunhado através da Cruz”.


Bento XVI observou que a solenidade de Todos os Santos se foi afirmando no decurso do primeiro milénio cristão, como celebração colectiva dos Mártires. Foi assim que já no ano 609 o Papa Bonifácio IV consagrou o Pantheon de Roma dedicando-o à Virgem Maria e a todos os Mártires. “Aliás este martírio, podemos entendê-lo em sentido lato, isto é, como amor por Cristo sem reservas, amor que se exprime no dom total de si a Deus e aos irmãos”.


Trata-se – observou ainda o Papa – do caminho das bem-aventuranças evangélicas que a liturgia propõe neste dia. “É o próprio caminho traçado por Jesus e que os santos e santas se esforçaram por percorrer, embora conscientes dos seus limites humanos. Na sua existência terrena, eles foram pobres em espírito, amargurados em razão dos pecados, mansos, com fome e sede de justiça, misericordiosos, puros de coração, operadores de paz, perseguidos pela justiça. E Deus participou-lhes a sua própria felicidade: puderam saboreá-la um pouco já neste mundo, e, no além, gozam-na agora em plenitude. São agora consolados, herdeiros da terra, saciados, perdoados, vêem a Deus. Numa palavra: deles é o Reino dos céus. Neste dia sentimos reavivar-se em nós a atracção em direcção ao Céu, que nos leva a apressar o passo da nossa peregrinação terrena. Sentimos acender-se nos nossos corações o desejo de nos unirmos para sempre à família dos santos, de que temos desde já a graça de fazer parte”.


(Fonte: site Radio Vaticana)

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