Pater noster, qui es in caelis:
sanctificétur nomen tuum;
advéniat regnum tuum;
fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra.
Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie;
et dimítte nobis débita nostra,
sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris;
et ne nos indúcas in tentatiónem;sed líbera nos a malo.
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Assinalam-se hoje os 50 anos da morte do Papa que guiou a Igreja Católica durante a 2.ª Guerra Mundial. Pio XII recebeu mesmo o título de "Papa da Humanidade sofredora", mas é ainda hoje uma figura polémica.
Acusado de silêncio face ao Holocausto, Pio XII ajudou, no entanto, milhares de perseguidos do nazismo. Fê-lo secretamente, como discreta foi, também, a sua acção para, durante a Guerra, salvar os judeus. É que, tal como os judeus eram perseguidos, também os cristãos estavam na mira dos regimes totalitários e toda a prudência era pouca.
Há poucos dias, no Vaticano, o Cardeal Bertone veio a público dizer que, se Pio XII tivesse falado publicamente do assunto, teria posto em perigo de vida milhares de judeus que, a seu pedido, viviam escondidos em 155 conventos de Roma.
Aliás, no final da guerra, em 1945, 80 delegados de campos de concentração alemães vieram a Roma para uma audiência especial, para agradecer a generosidade do Papa durante o terrível período das perseguições.
Bento XVI espera que a efeméride de hoje seja mais um passo para repor a verdade, sem preconceitos ideológicos, sobre a obra, o exemplo de via e a incansável acção pastoral de Pio XII.
AC/Aura Miguel
(Fonte: site RR)
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