Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 18 de outubro de 2008

A Figura Apostólica de São Lucas

Sabemos pela Tradição que São Lucas nasceu em Antioquia de Síria. Parecem confirmá-lo os Actos dos Apóstolos, que o mostram como grande conhecedor da Igreja de Antioquia. São Lucas procede, pois, da gentilidade, não do judaísmo; assim o dá a entender São Paulo no epílogo da aos fiéis de Colosso (Col 4, 10-14), quando distingue entre Aristarco, Marcos e Jesus, «que são de circuncisão», e Epafras de Colossos, Lucas o médico amado e Demas.

Ignoramos quando se converteu, ainda que seja possível que muito cedo; mas, em qualquer dos casos, não foi testemunha directa da vida do Senhor, já que próprio São Lucas, no prólogo do seu Evangelho, se exclui a si mesmo do número daqueles que foram testemunhas oculares da pregação de Cristo.

Nos Actos dos Apóstolos, Lucas aparece como discípulo de São Paulo: narra certos acontecimentos na primeira pessoa do plural, incluindo-se entre os que faziam parte dessas viagens. Por exemplo, para anunciar o Evangelho vai com o Apóstolo à Macedónia; nesta região, na cidade de Filipos, Paulo e Silas são açoitados, encarcerados e finalmente expulsos da cidade; ao narrar este factos Lucas fala na terceira pessoa, o que indica que não participou neles, mas permaneceu em Filipos. Aqui se voltaria a juntar com São Paulo; no seu regresso acompanhá-lo-ia a Jerusalém e visitaria São Tiago e os presbíteros. Mais tarde vai também a Roma com São Paulo, quando o Apóstolo apela a César.

Na segunda Epístola a Timóteo, São Paulo afirma que só Lucas está com ele durante o seu segundo cativeiro em Roma, e em Filémon 24 conta-o entre os seus colaboradores.

Uma antiga tradição diz que São Lucas pregou o Evangelho na Bitínia e na Acaia depois da morte de São Paulo. E o Martirológio Romano assinala «tendo padecido muito pelo nome de Cristo, morreu cheio do Espírito Santo».


(Bíblia Sagrada anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra – Volume I, edição em língua portuguesa – Edições Theologica – Braga – Santos Evangelhos – pág. 677/678)

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