Foi lançada ontem uma obra sobre D. António Ferreira Gomes, com o sugestivo título “Provas. A outra face da situação e dos factos do caso do Bispo do Porto”
A coragem e frontalidade com que aquele Bispo enfrentou o regime e os políticos do seu tempo não deve ser encarada apenas como um facto do passado ou de saudosa memória. Pode e deve ser uma grande lição para os dias de hoje.
É certo que não foi ele o primeiro na nossa história, nem na história da Igreja a sofrer as consequências de contrariar os políticos!... Só que, dantes, a hostilidade dos regimes era mais óbvia e as perseguições à Igreja mais fáceis de apontar.
Agora, é tudo mais subtil. A verdade e a mentira diluem-se, o relativismo está na moda e a confusão no seio da própria Igreja ganha terreno. Até entre os pastores.
Venham mais António Ferreira Gomes!
Aura Miguel
(Fonte: site RR)
«Às vezes ouve-se criticar aqueles sacerdotes que assumem atitudes concretas em problemas de índole temporal e mais especialmente nos de carácter político. Muitas dessas atitudes tendem - o que não sucedia noutras épocas - a favorecer uma maior liberdade, a justiça social, etc.
Também é certo que não é própria do sacerdócio ministerial a intervenção activa nestes terrenos a não ser em casos excepcionais. Mas, não lhe parece que o sacerdote deve denunciar a injustiça, a falta de liberdade, etc., por não serem cristãs?»
(Temas actuais do cristianismo 5 - S. Josemaría Escrivá de Balaguer)
Sem comentários:
Enviar um comentário