«Como eu gostaria de ter sido Padre, para pregar discorrendo sobre a Virgem Maria! Acho que bastaria uma única vez, para que eu pudesse manifestar minhas ideias, meu pensamento sobre a sua pessoa e sobre as suas virtudes. Eu teria, inicialmente, mostrado até que ponto a vida da Santíssima Virgem é pouco conhecida.As pessoas não deveriam contar factos desconhecidos ou inverosímeis sobre ela. Por exemplo: que, pequenina, aos três anos de idade, ela teria ido ao Templo para se oferecer a Deus com ardentes sentimentos de amor e extraordinário fervor, quando, talvez, ela tivesse ido, então, ao Templo, naturalmente, como uma criança costuma acompanhar os pais.... Por que insistir, a propósito das palavras proféticas do velho Simeão, que a Virgem Santíssima, a partir daquele momento, passaria a ter, sempre presente, diante dos olhos, o peso e a dor da paixão de Jesus?.. "E a ti, uma espada trespassará tua alma!" (Lc 2, 35).
Vós sabeis, perfeitamente, Mãezinha, que esta era uma previsão para o futuro...»
(Santa Teresa do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja)
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