O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, D. Rino Fisichella, afirma que a Constituição Dogmática 'Dei Verbum', sobre a divina revelação, é o mais bonito e difícil do Concílio Vaticano II.
"Mais bonito porque soube conjugar a verdade dogmática com a sua linguagem específica e pouco propensa a deixar-se traduzir na plasticidade das imagens, com expressões de alta poesia", escreve o arcebispo no jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano.
Segundo o prelado, o texto é mais difícil "porque os seus diversos conteúdos alcançam, depois de séculos de debate teológico, uma clara elaboração que evidencia o progresso dogmático realizado".
"A revelação, que constitui o fundamento e o coração da fé cristã, encontrou finalmente o seu lugar central na vida da Igreja. Nas primeiras palavras com as quais se abre o documento, citando o texto da Primeira Carta de João, percebe-se que se trata de uma experiência constitutiva e vivo", ressalta D. Fisichella.
"A expressão 'Palavra de Deus' não indica um falar genérico do Pai, mas certifica o evento definitivo da sua intervenção na história: o mistério da encarnação do Filho. Ele é a Palavra que desde sempre foi pronunciada e agora se torna visível.
"A Igreja não se cansa de proclamar a todos e em toda parte a palavra de salvação que tem o rosto de Jesus de Nazaré. Na verdade, ela faz isso com confiança querendo expressar a mesma força dos apóstolos que, com franqueza, caminha pelas estradas do mundo levando a Palavra que salva", conclui o arcebispo.
Rádio Vaticano
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