Na tarde de Domingo,
dia 1 de junho, o Papa Francisco esteve na Conferência da Renovação Carismática
Católica em Roma. O encontro contou com participantes provenientes de 37
nações.
O Papa respondeu as perguntas que fizeram os sacerdotes, jovens, famílias e
deficientes de forma espontânea.
Aos sacerdotes
Aos sacerdotes ocorre-me dizer apenas uma palavra: “proximidade”. Proximidade
no Senhor, na oração e na adoração, próximos ao Senhor. E aproximações às
pessoas, ao povo de Deus que vos foi confiado, amem o vosso povo, estejam
próximos das pessoas. É isto que vos peço, esta “aproximação” redobrada, a
Jesus e ao povo.
Aos Jovens
Seria triste que um jovem guardasse sua juventude numa caixa forte, assim essa
juventude torna-se velha no pior sentido da palavra, torna-se um trapo, não
servindo para nada. É para arriscá-la bem e com esperança, é para apostá-la em
coisas grandes. A juventude é para doá-la, para que outros conheçam o Senhor,
não guardem para vós a vossa juventude, levem-na por diante.
As famílias
As famílias são uma Igreja doméstica onde Jesus cresce no amor dos cônjuges, na
vida dos filhos. Por isso o inimigo ataca a família, o demónio não a quer e
busca destruí-la. Os esposos são pecadores como todos que querem levar adiante
sua fé na fecundidade e na fé dos filhos. Que o Senhor abençoe as famílias
nesta crise onde o diabo a quer destruir.
Aos deficientes
Os irmãos que sofrem, que têm alguma doença, ou são deficientes, são irmãos e
irmãs ungidos do sofrimento de Jesus Cristo, imitam-no no momento difícil da
Cruz em suas vidas. Esta unção de sofrimento eles levam adiante por toda
Igreja, muito obrigado irmãos e irmãs. Obrigado por aceitarem e serem ungidos
do sofrimento. Obrigado pela esperança que testemunham, a esperança que nos
leva adiante buscando as carícias de Jesus.
Eu disse aos organizadores que faltam alguns, faltam os avós, os anciãos. Eles
são a segurança da nossa fé. Quando Maria e José levaram Jesus ao Tempo, dizem
que foram conduzidos pelo Espírito Santo. Maria e José dizem que foram
conduzidos pela lei. Os jovens devem cumprir a lei e os anciãos como um bom
vinho têm a liberdade do Espírito Santo. É assim, Simeão, que era corajoso,
inventou uma liturgia ali e louvava porque o Espirito o levava a fazer aquilo.
Os anciãos são a nossa sabedoria, são a sabedoria da Igreja, aqueles que tantas
vezes descartamos. Os avôs e as avós são nossa sabedoria e força.
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